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quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Segunda-feira é dose no cine




Segunda-feira à noite...O cine vazio. Uma trava fumando sai com um idoso e rumam para uma das poltronas. A trava se posiciona, com a bunda em pé, disponível, e o coroa enfia nela. Um grupinho de curiosos e masturbadores fica ali em volta.

Depois, ela vai ao banheiro. Quando retorna, está fumando novamente. A trava se posiciona no murinho do fundo e é arrebatada por uns cinco ou seis.

Um garoto, de bermuda e a camisa enrolada na mão, gesticula e grita. Não dá para entender o que ele está falando, nem com quem. O cine tem disso. Gente que grita, fala em voz alta. Liga o celular. Ouve música. Um morador de rua, com dois sacos cheios de algo que parece roupa, se acomoda na poltrona e vai dormir. Na tela, as pessoas metem sem parar. Gritam, gemem e matam a plateia de tédio.

Passo por um sujeito, usando crachá. Falo para ele: "Você está de crachá" E ele responde: "E daí? O que você tem com isso?". Gente educada. Gente fina.

Uma trava recolhe suas coisas e comenta: "Vou encerrar por aqui. O dia hoje não valeu".

Eu, no maior deprê. Estava louca por uma pica e vou ficar na saudade. Nisso, aparece um tipo barbudo e cabeludo, usando paletó. Parece Raul Seixas transformado em zumbi. Ele se aproxima demais do meu corpo, o suficiente para sentir o bodum que vem dele. Digo que estou esperando um amigo e ele vai embora.

Pronta para ir embora e encerrar o expediente, vejo o rapaz barbudo de mochila se aproximar. Ele vem devagar. Posiciona-se atrás de mim e começa a me encoxar. Sinto a rola dele dura dentro da calça e mexo a bunda, rebolando gostoso.

Ufa! Parece que a noite não será de todo perdida. Ele me pede gentilmente uma camisinha. Dou o preservativo para ele. Ele coloca e enterra em mim. Enfia bem gostoso. Geme. Me beija o pescoço de leve.  Continua enfiando, enterrando. Tirando e pondo. Bem devagar, bem suave, bem tesudo.

Ele retira o pau, tira a camisinha e me pede para bater uma punheta. Pego no pau dele, que está bem duro e molhado. Acaricio a rola, pronta para descarregar. "Mexe nas minhas bolas", ele pede, a voz trêmula. Com uma mão o masturbo e com a outra recolho as bolas, sentindo seu peso e a densidade. Ele geme mais alto e avisa: "Vou gozar". Descarrega tudo na minha mão. O leitinho quente e vigoroso.

Me dá um beijo no rosto e vai embora. Espero um pouco e vou embora também. Segunda-feira à noite no cine é uma roubada, mas tem sempre alguém para a gente dar aquela mão. 

É tudo verdade