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segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Cine Arouche - templo da pegação (10)




Ele é negro. Tem o nariz achatado, de boxeur. Idade indefinida. Entre 35 e 45 anos. É o mais carinhoso de todos aqueles que pegam as CDzinhas no escurinho do cinema. Abraça, beija, alisa, diz palavras saborosas. Parece encantado com o beijo trocado. Tem a delicadeza de, quando a reencontra, pegar sua mão e beijar, como aqueles cavalheiros de antigamente. Sabe tirar os seios para fora e lambê-los sem pressa alguma. Vai tirando seu vestido, abaixando sua calcinha, deixando você feliz e ao mesmo tempo desamparada. Nua. No escuro. Colada ao corpo dele. Ele vai abraçá-la, beijá-la, tocar seu corpo nu, apreciando cada curva, cada imperfeição.
Deita você na poltrona. Tira suas rasteirinhas flat. E vai lamber e beijar seu pé, incansavelmente. Vai deixá-la morrendo de tesão. Vai chupar seu grelinho, bem duro, até você não aguentar mais e gritar, enquanto goza no escuro do cinema pornô.
É o mais carinhoso de todos. O pinto dele é grosso, comprido, encapado. Você vai chupá-lo até sua língua ficar entorpecida, até a mandíbula travar com a cãibra. Você fica de quatro na poltrona, tentando aproveitar ao máximo aquela dureza inicial. Ele até penetra em você, até fica por alguns segundos dentro de você, mas, em seguida, vem o apocalipse. O pau murcha. Torna-se infeliz e desolado. Todo aquele vigor, promessa fugidia, se desvanece. Não há o que fazer. Ele é carinhoso, amoroso, gentil, querido e BROXA.

É tudo verdade