Viu-se, de repente, sendo seguida. O perseguidor era
baixinho, careca e decidido. No bar, lá estava ele em seu encalço. Na área de
descanso, cheia de espreguiçadeiras (aquelas cadeiras que ficam nos decks de
transatlânticos), também se via o sujeito. Entrei e sai, virei e desci, e lá
vinha ele.
A rendição ocorreu no banheiro. Entrei no reservado e fui
seguida por ele, que trancou a porta e veio para cima de mim.
Os movimentos foram breves, muito breves, e
tão decididos quanto a própria perseguição. Ficamos nus e nos abraçamos. Eu o chupei até ele ficar teso, com o espermacete escorrendo.
Ele
me empurrou gentilmente para que eu ficasse arqueada, dobrada, pronta para
a penetração.
Me apoiei na parede, o rosto voltada para a descarga e a privada. Senti que o perseguidor
umedecia meu anel do ânus e me preparei para o impacto.
Ele enterrou de uma
vez. A dor foi assustadora, mas igualmente inesquecível. Ele meteu uma, duas,
várias vezes. Observei meu pau ficar duro e o líquido começar a fluir.
Eu gozava sem encostar no pinto. Vinha naturalmente em decorrência da penetração.
O
perseguidor agarrou meu pau e se excitou ainda mais ao ver que eu já
havia gozado. Acabou também. Retirou a verga. Limpou-se e apertou meu braço, em reconhecimento pelo cu ofertado. Foi embora. Não trocamos uma
palavra. Não nos beijamos e fomos econômicos nas carícias.
Depois
que ele saiu, sentei na privada e esperei. Senti o movimento lá
embaixo. A sensação era, mais uma vez, boa, completa. “Saco de porra”, como os
amigos da adolescência chamavam as garotas. “Saco de porra”...
Por algum motivo
difícil de determinar, apesar de ser muito jovem na época, conclui que aquele comportamento era de risco.
Podia contrair uma doença. Era
tudo muito gostoso, mas, eu intuía, parecia também muito perigoso.
Deixei descarregar dentro sem proteção só mais uma vez. E foi a última. Outra hora eu conto.