Era um rapaz franzino,
baixinho, sem nenhum atrativo físico. Mais tarde, abraçados, ele contou que
trabalhava em uma pizzaria de entregas a domicílio, localizada em um bairro distante. Ele comia o dono do lugar. Parecia idílico, mas revelou ser
perigoso (um assaltante invadiu o lugar e enfiou um revólver gigante em sua
cara).
Achei que nos veríamos outras vezes. Ele disse que seu sonho era conhecer a Disney World.
Via-se cumprimentando Mickey, Minie, aquela cambada toda. Passeando de trem, de
xícara virante, tendo vertigens na montanha-russa, vomitando no trem fantasma.
O garoto nota dez finalizou
três vezes na tarde em que ficamos juntos. Seu estilo, inigualável. A boca
vinha em direção à bunda e mordia, sem morder. Ele enfiava o nariz, tocava,
conseguia manter a orquestra em funcionamento com os metais de sopro em plena
atividade. Acionava os címbalos, a percussão, fazia um solo fantástico com o
violino, o piano era uma vertigem voluptuosa, como diria a bicha do Oscar
Wilde.
Eu gostava
particularmente do modo como o garoto chupava meus mamilos, como ele beijava.
Na primeira, ele se derramou
sobre o meu rosto. Passei os dedos como se fosse um creme
antirrugas. Senti a película grudenta na cara, máscara de visco, e fiquei
abraçada, tocando no instrumento do garoto nota dez.
Na segunda, fui
descendo e o engoli bem mole. Pus tudo na boca. Trabalhei à vontade com a
língua. Chupando e lambendo. Não demorou cinco minutos e o bilau estava
novamente duro e pronto. Deitada de costas, via o garoto chupar minha “cucetinha”. Pedia para o garoto: “Vem comer a minha cucetinha, vem...”
Ele
veio por cima e me beijou. Senti o cacete entrando. Ele me beijava na boca,
me lambia, chupava meus mamilos e enterrava tudo. Lembro de erguer as pernas,
de enroscar meus pés e empurrar a bunda do garoto em minha direção. O garoto nota
dez avisou que ia explodir e a passiva implorou: “Em mim... Me dá! Bem quente!”
Ajudei-o a tirar a camisinha. Repleta.
Transbordante. Tépida. Caiu ao lado. Imaginava que o garoto nota dez iria
embora. Sexo casual dura geralmente uma trepada. Raramente, duas. Três, então,
é pedir demais.
Na terceira, eu fiquei
deitada de bruços. Senti que ele vinha por cima e se esfregava em minha bunda.
Mordia a minha nuca de brincadeira, passava as mãos pelas coxas. Depois, ele me virou
e deu um trato em meus pés.
Com uma das mãos sustentava meu pé, para
lamber os dedinhos delicadamente, um por um. O garoto passou a língua pela
sola, percorreu o dorso, o tornozelo, enquanto com a mão livre me masturbava.
O garoto deitou de
costas. Me posicionei para sentar no mastro para o empalamento, descendo aos poucos,
sendo penetrada por um cacete novamente duro e penetrante, perfurantemente
duro.
Mudamos de posição várias vezes: fiquei de quatro, de frango assado, em
pé, de lado. A foda parecia não terminar. Ele perguntou onde eu queria
que ele terminasse.
“Entre os dedinhos”.
Senti o líquido derramar-se
entre os dedos dos pés, escorrer, pingar. Aproveitei para esfregar um pé no
outro, sentindo tudo grudento, usado, comido. Ficamos deitados por um tempo.
Depois, tivemos de encarar a realidade. Saímos de lá. Era noite.
Durante um ano,
aproximadamente, fantasiei que estava com ele na pizzaria. Abaixávamos a porta de
ferro e ele me comia sobre a bancada cheia de farinha, o forno ao lado, aceso,
queimando lenha.
Sonhava com o mastro, com a boca sobre meus mamilos, a língua
se enroscando nos dedos de meus pés. Se fizesse força, podia novamente sentir
quando ele me penetrava, quando comia a minha “cucetinha”. Se fechasse bem os
olhos, podia recriar aquela foda mil vezes gravada em meu couro a ferro quente.
Nunca mais revi o garoto nota dez. Onde ele andará?
Uau... sem palavras.
ResponderExcluirDelicia
Foi muito bom, acredite.
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