domingo, 21 de abril de 2019

De pernas para o ar



Está vendo está imagem? Foi assim que encerrei minha noite de domingo no cinemão. Eu, deitada na poltrona, de pernas para o ar, levando uma rola bem gostosa. 

Caprichei no visual hoje. Usei um vestido preto, bem agarrado e curto. Botei gargantilha, tornozeleira, pulseira. Passei aquele creme cheiroso e, para arrematar, batom escandalosamente vermelho. Nos pés, rasteirinha, é claro.

O Tiozão, baixinho, negro e barbudo, foi o meu primeiro, como sempre. Ele vem se aproximando, como quem não quer nada. Fica meio de lado. Olha e se afasta, até tomar coragem e vir pra cima.

Ele não quis chupar meus seios, nem me beijar. Colocou a camisinha e enfiou com decisão. O Tiozão demora, em média, dois minutos para enterrar, agarrar meios seios com força, enquanto vai metendo. Sei que, se der uma rebolada, ele goza. Hoje, nem foi preciso. Na marca de dois minutos cravados, ele gozou, gemendo de prazer.

O broxa, de camisa listrada, é uma tristeza. Ele morre de tesão. Acaricia minha bunda. Põe a calcinha de lado e tenta enfiar. Só que o pau é mole, flácido, estilo macarrão molhado. 

Tentei chupar. Pedi para ele bater uma punheta na minha boca. Tentei, tentei e tentei, é verdade. Mas o broxa negava fogo. Negava rola, na realidade. O coitado me agarrava com força e tentava meter. Fazia isso uma, duas, três, vezes sem conta. O resultado era sempre o mesmo. Macarrão molhado. Cuzinho sem rola. 

O cinemão devia distribuir pilulas azuis à base de citrato de sildenafila. Morro de pena desses broxas. 

O outro é um tiozão negro e alto, que anda batendo punheta pelos corredores do cine. Hoje, ele ficou atrás de mim, passando a mão de leve na minha bunda. Chegou a tirar a calcinha para o lado. Sem resultado. Ele não consegue meter. É desesperador.

O pior da noite foi um coroa, de mochila, boné, com um minirefrigerante na mão. Barrigudo, estilo motorista de ônibus. Quando eu estava chupando o cacete dele, o infeliz soltou um pum. Veio aquele gás sufocante na minha direção. Senti náusea, asco, repulsa. 

Estava na cara que não ia dar certo. Ele meu levou para o fundo e me comeu por uns cinco minutos. Felizmente, não eliminou mais gases e nem porra. Traumatizante. 

Um rapaz, também de boné e mochila, me deu um amasso gostoso. Beijou na boca, tirou meios seios pra fora e chupou. Bateu um pouco de punheta pra mim. Meteu e tirou. Fez uma nova sessão de amassos. Bem carinhoso. 

Disse que já tinha gozado, antes de ficar comigo. Por isso, depois de uns 15 minutos de beijos, chupadas e sacanagens diversas, partiu em retirada.

Na plateia, havia um casal. A mulher, de pernas cruzadas, mostrava as coxas. O cara ficava o tempo todo abraçado nela. Uma trans escandalosa falou para ele: "Trouxe a namorada para ver ela dando o cu pros machos, né..."

Do outro lado, bem próximo do casal, uma cdzinha levava uma rola de um negão de boné, sem camisa. Ela gemia, enquanto recebia as estocadas, com ele sempre mantendo o mesmo ritmo, indo e voltando. O negão do boné não acelerava, nem reduzia a marcha. E a cdzinha gemia na rola. 

Olha, posso garantir para você, foi uma foda bem demorada. Para se ter uma ideia, eu subi na plateia superior. Dei uma volta lá por cima. Conversei rapidamente com o faxineiro de rabo de cavalo, que tinha chegado naquela hora e ia se trocar para o turno da noite. E, quando retornei, o negão continuava comendo a cdzinha. 

Sentei próximo deles, com os voyeurs, em volta do casal, com ele indo e voltando, indo e voltando, até gozar com um suspiro mais de alívio do que prazer. 

Encontrei no hall aquele cara que sempre me come e ele me disse que estava aborrecido, porque o time dele tinha perdido o campeonato. Depois, me falou de uma praia de nudismo, que encontrou em Balneário Camboriú. É a praia do Pinho, mas não sei se ele sabe o  nome. Ele mostrou no celular imagens feitas à distância. 

Enquanto conversava comigo, aproveitava para passar a mãos nas minhas coxas e bunda. Senti que ele estava ficando com tesão. Ele se levantou e disse que ia me comer. Me levou lá para dentro.

Gosto de chupá-lo, porque o pinto está sempre cheiroso e limpinho. É depilado. Pelos raspados rente. Está bem mole e vai endurecendo dentro da minha boca. Em dois ou três minutos de boquete, a rola dele está pronta para uso.  

Tirei a sandália e a calcinha. Ergui o vestido. Ele baixou a calça e a cueca. 

A princípio, fiquei de quatro na poltrona, enquanto ele metia. Só que ele estava esmagando a minha perna direita junto do outro assento. Pedi para ele mudar a posição. 

Deitei na poltrona e ergui meus pés até os ombros dele, igual se vê nesta imagem que selecionei. Eu sei que ele adora comer as cdzinhas de frango assado. Foi gostoso, porque, antes dele enfiar, senti que ele fazia um carinho bem de leve na entrada do meu cuzinho. 

Ele enfiou e começou a meter. Meus pés lá em cima, resvalando nas orelhas, no cabelo, na boca dele. Quando ele gozou, gemeu muito forte. Saiu de dentro de mim. Me ergui na poltrona e foi aí que percebi que estávamos rodeados de voyeurs.

Ajudei-o a tirar a camisinha e limpei a rola dele, com papel higiênico. Ele levantou a cueca e a calça. Coloquei a calcinha e calcei as sandálias. Conversamos mais um pouco até ele ir embora.

Fiquei sentada, tentando entender o que passava na tela - que, por falar nisso, ainda tem o que parece ser um inseto esmagado em algum lugar do projetor. 

Sentou-se ao meu lado o negão, destruidor de camisinhas, que já me comeu várias vezes: "Dando de frango assado, né, safada", ele brincou comigo. "Eu, morrendo de tesão, e você dando de frango assado."

Perguntei se ele queria gozar. Disse que ia esperar mais um pouco, porque tinha acabado de chegar no cinemão. 

Antes de ir embora, notei que ele enrabava uma cd coroa, de peruca loira. 

Como aquele famoso "pinto no lixo" da metáfora periférica, o negão, destruidor de camisinha, desengatou da cd coroa e partiu para outra. Foi lá pra cima, junto ao "muro das lamentações" (onde as bichas gemem), fazendo carinho na cd morena, que dava para outro cara. 

De minha parte, parti para o aconchego do meu lar, onde me encontro agora, digitando esse texto que sabe-se lá por quem será lido, nesse planeta perdido na poeira cósmica das galáxias de um universo em permanente e inexorável expansão.     
    


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