segunda-feira, 30 de março de 2020

Na quarentena, sentindo falta de rola




Estou na maior secura. Acordo pensando em rola. Passo o dia pensando em rola. Vou dormir pensando em rola. Pior: sonho que estou chupando rola. É a quarentena. Todas nós, cdzinhas, isoladas, sem poder desfrutar daquilo que a gente mais gosta.

Para compensar, tenho entrado nas salas de bate-papo e conversado com o pessoal. Tem sido bom para quebrar a solidão. Nessas horas que a gente sente mais falta de estar casada. Seria muito bom acordar, deitada ao lado de um cara com a rola dura, pronta para ser chupada até a exaustão.

Esta noite sonhei que estava na cama, deitada em conchinha. O homem posicionava a bunda virada para mim, enquanto eu passeava os dedos sobre o pinto dele, sentindo aquilo crescer e se tornar duro.

Ontem, fui ao mercado aqui perto comprar artigos de primeira necessidade. Ruas vazias. Sem carros, sem movimento. Um ou outro sem-teto perdido. Fui de vestido curto e sandália, louca de vontade de ser paquerada. Mas nada aconteceu. Nenhum carro buzinou. Nenhum transeunte mexeu comigo. Só o silêncio do medo.

Uma vizinha me pediu para ajudar a arrumar o guarda-roupa dela, que tinha se desmanchado. Não tenho a menor capacidade para mexer com parafusos e chaves de fenda. Mesmo assim fui lá dar uma mão para ela. Enquanto a gente tentava encaixar as gavetas, comentei com ela que sentia muita falta de pinto, que não estava aguentando mais. Ela riu e disse que também se encontrava na mesma situação. Depois que consertamos o móvel, ela fez um chá e a gente conversou mais um pouco. Falei que eu gosto de sentir cheiro de rola. Adoro enfiar o rosto no saco e lamber a base do cacete. Ela confessou que gosta de dar o cu e que goza mais fácil dando o rabo, do que pela frente. São essas confidências íntimas e surpreendentes que a gente troca, durante a quarentena. 

Na minha última transa, acho que duas semanas atrás, levei um banho de língua delicioso, mas o cara não me comeu. Ele acabou gozando em cima da minha barriga. Me deixou na fissura. Gosto de me sentir penetrada. Amo quando o cara enterra em mim. É bom sentir-se submetida a uma vara potente, que quebra você inteirinha por dentro. 

Enfim, contando os dias para essa tortura acabar e tudo voltar à normalidade. Sabe-se lá quando isso vai acontecer.

E você? Como está? Vontade de comer um cuzinho? Ou dar o cuzinho? Contra pra mim. Deixa um recado. 

Beijos.


3 comentários:

  1. Não vejo a hora disso acabar, linda. O que fazer? Desespero...

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  2. Barbara, Pandemia uma dia passa e ficam as rolas e os cuzinhos pra comemorar.
    Paulo.

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É tudo verdade