segunda-feira, 29 de junho de 2020

À espera no quarto de hotel



A pandemia mudou hábitos. Eu também tive de me adaptar. Anunciei em um site - Viva Local - dizendo que estaria disponível para "sexo sem compromisso". Houve um retorno absurdo. Acredito que recebi umas 300 propostas. A maioria precisou ser descartada. O sujeito dizia apenas: "Segue meu zap, responde". Acredito que uns 100 caras mandaram fotos de suas respectivas rolas. Em breve, vou publicá-las aqui no blog. Aguarde. Deu para contar nos dedos as respostas que mereciam ser replicadas. 

Quando o sujeito se apresentava, dava detalhes físicos e de disponibilidade, eu respondia também. Os demais foram, absolutamente, descartados. 

Desses com quem mantive contato por e-mail somente alguns partiram para o "sexo sem compromisso". 

Então, é assim: eu chegava. Pegava o quarto. Subia e ficava esperando. Em muitos casos, não tinha a menor ideia de quem apareceria na porta. Não sabia se o sujeito era velho, novinho, gordo, magro...Eu ficava lá esperando, como essa cd que ilustra este post (não sou eu), tentando adivinhar quem era a pessoa.

Quarta-feira passada, o cenário se repetiu. O quarto tinha dois banheiros. Não sei por quê. Nenhum deles funcionava direito. Em um, a pia demorava para escoar a água. No outro o chuveiro não esquentava. Por que ter dois banheiros, se seria suficiente apenas um que funcionasse bem? 

Você fica sentada na cama, bem na beirada, contando os segundos. O tempo não passa. E se ele não vier? E se ele desistir na última hora? São dúvidas que passam a todo momento pela sua cabeça. 

Nisso toca o interfone. Fui atender. A porteira avisou que o meu "convidado" estava subindo. 

Abri a porta do quarto e o deixei entrar. Era um senhor de cabelos brancos e roupa social. A gente se beijou no rosto e ele começou a tirar a roupa. Deitei na cama e observei. Ele tinha poucos pelos no corpo. Nenhuma barriga e musculatura tratada com carinho. 

Eu estava descalça, de vestido colado no corpo (um dos muitos pretinhos da minha coleção) e uma calcinha branca com detalhes em vermelho. 

Ele se deitou ao meu lado, apenas de cueca. Fui tocá-lo e notei a ereção já bem definida. Ajudei-o a tirar a cueca. O cacete dele era comprido e não muito grosso. Chupei um pouco.

Ele veio por cima e tirou minha calcinha. Começou a me chupar. Depois, se alongou na cama e pediu para eu colocar a camisinha nele. Coloquei com carinho. Passei gel lubrificante em mim. E fui sentando devagar. Dei uma boa cavalgada, com as mãos apoiadas no peito dele, subindo e descendo na rola, muito dura. É uma delícia cavalgar um cacete. Ele entra todinho dentro de você. 

Trocamos de posição. Fiquei deitada, com as pernas pra cima, e ele me comendo pra valer. Ele gemia e dizia: "Não quero gozar...Não quero gozar agora..."

Ele saiu de mim. Arrancou a camisinha e foi se lavar. Embora eu tivesse feito a chuca, antes de ir para o hotel, podia ser que eu o tivesse sujado. Não sei dizer.

Ele voltou, secando o pinto duro na toalha e veio para a cama. Começou a me chupar e me masturbar. Gozei muito na mão dele, gritando. 

Lá foi ele se lavar novamente.

Fiquei deitada, largada na cama. Ele se deitou ao meu lado, com o pinto ainda muito duro. Fiquei em dúvida se ele tinha gozado antes, quando saiu de dentro de mim.

Perguntei: "Você gozou?" Ele respondeu que não. 

Pedi para ele gozar no meu rosto. Ele veio por cima e começou a bater punheta, com a rola voltada para a minha boca. 

O bom nesse momento é você se sentir submissa. Entregue totalmente ao macho. O saco dele está a centímetros da sua língua. O seu trabalho é lamber aquilo, passar a língua com dedicação e carinho. O momento seguinte é ele começar a gemer e a derramar o leite no seu rosto. 

Ele se satisfez. Você, cdzinha, cumpriu com a sua obrigação. Trabalho bem feito. Parabéns. 

Ele foi se lavar. Outra vez! Disse que ia viajar. E, por isso, precisava pôr a roupa. 

Ele se trocou, me deu um beijo e foi embora. 

Fiquei na cama ainda processando o que tinha ocorrido. Tive muita sorte de só pegar caras legais. Mesmo assim é arriscado. A gente nunca sabe quem pode passar pela porta.

Tem outro problema também. É um ritual mecânico. Sem sentimentos. Sem envolvimento. Ele está com muita necessidade de trepar. Vem em cima de você e goza e se alivia. É como se você, cdzinha, fosse uma prostituta. A diferença é que você não está cobrando pelo sexo e, se tiver sorte, ele fará você gozar também.



 


    
   

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