sexta-feira, 12 de junho de 2020

Ativos alphas inativos



Tenho escrito com mais frequência sobre as redes sociais e as salas de bate-papo. É claro isso se deve em decorrência da pandemia. As pessoas foram obrigadas a ficar mais em casa, reclusas, e isso provocou alternativas de fuga. As redes sociais transformaram-se em janelas para o mundo. E as salas de bate-papo, que reúnem 60 mil, 70 mil pessoas todas as noites, viraram uma espécie de sala de estar, onde a gente se reúne com quem tem gostos afins.

No meu caso, com tudo fechado, fico batendo papo com homens. Muitos se apresentam com nicks do tipo "macho alpha", "ativo", "pau gg"...Outro dia, uma cdzinha reclamou na sala de bate-papo que um cara com o nick "macho alpha" queria dar o cu. A cdzinha não se conformava. 

Macho alpha, supostamente, até onde sei, não costuma ser passivo, se submeter a outro homem. Ele come o cu de outros homens, de mulheres, de bichas, de travas e cdzinhas. Talvez o amigo da sala não tenha a menor ideia do que significa "macho alpha". 

Minha experiência em encontrar parceiros reais nessas salas seria quase desastrosa não fossem alguns encontros agradáveis que tive. Conheci cdzinhas legais. Saímos juntas. Fomos jantar. Fui naquele famoso apartamentos de cds no largo do Arouche, com várias cds dividindo o imóvel, para se montarem e saírem pelas quebradas desta vida. Mais recentemente, fiz contato com um rapaz muito educado e legal e acabamos transando, conforme eu relatei em uma postagem há uma semana.

Infelizmente, as salas de bate-papo estão lotadas de punheteiros. Gente que adora fazer sexo virtual, recolhido no conforto de seu quarto. Não condeno. Principalmente, neste momento. Mas, por favor, não venha com papo de que quer "real", porque a gente percebe que este "real" não vai rolar. O cara pede foto. Pede cam. Pede o zap. Insiste e depois desaparece, fazendo você - que está realmente a fim de um encontro verdadeiro - perder seu tempo inutilmente.

Esses ativos alphas são, na prática, inativos. Lembram aqueles meninos medrosos que querem pegar uma madeira, em chamas na fogueirinha do acampamento. Eles chegam perto. Abaixam-se. Levam a mão até onde está a acha em chamas. Mas, diante do calor do fogo, saem correndo apavorados. E não fazem aquilo que tinham vontade.


   

quinta-feira, 11 de junho de 2020

Lindinhas e pintudas


Essa loira é de arrasar corações

Body e salto alto e pernas bem torneadas

Os fetichistas adoram essas botas de "puta"

Montagem e produção nota dez

Cdzinhas lésbicas

Lingerie preta dá aquele toque de sensualidade

Quem tirou a calcinha dela?

Conjunto azul calcinha, sandália aberta e o grelinho à mostra. Você subiria essa escada?

Amigos dizem que amam cdzinhas magrinhas

Maravilhosa

quarta-feira, 10 de junho de 2020

Cdzinhas preferem lingerie


Body branco, colar de pérolas, brinco e pulseira dão um toque chique 

A cinta liga preta estimula a imaginação

A fantasia de odalisca pede vermelho e prateado

O pessoal gosta de reparar no "montinho"

Belos seios e o "pacote" escondido

Narcisa e o selfie

Conjunto preto e lençóis brancos fazem belo contraste

Esse tom púrpura combina bem com o cabelo moreno

Toda rosa, toda feminina

Conjunto arrastão e uma loira de arrasar corações

Meia 7/8 e o body "enterrado" revelam bunda bem torneada

Meia calça e o sapato de salto sobre corpo nu

Conjunto negro sobre fundo veludo vermelho


terça-feira, 2 de junho de 2020

Saciando o desejo




A minha quarentena se encerrou hoje. Desde março que não trepava. Foram três meses na mais completa secura.  Com bares fechados, saunas fechadas, o cinemão lacrado, os pontos de pegação impegáveis...A gente precisa recorrer à criatividade. Foram poucas as ocasiões que deu certo, mas hoje, felizmente, correu tudo como eu imaginava. 

É uma loteria. Você entra na sala de bate papo e começa a conversar com alguém. Quase sempre dá em nada. O cara acaba não topando. Faz exigências irritantes ("manda mais foto", "abre a cam", "entra no skype") e acabo desistindo da conversa. 

Só que outro dia acertei na mosca. Comecei a conversar com esse rapaz, muito educado, discreto e o papo evoluiu para troca de e-mails. Prefiro trocar e-mail, porque, quando passava meu WhatsApp na sala , recebia no dia seguinte umas mil imagens de pintos. Pintos gordos, compridos, tortos, enormes, pequenos... 

No dia seguinte, ele respondeu ao e-mail e a gente definiu que nos encontraríamos no centro. Por uma questão de segurança, só recebo em meu apartamento quem eu conheço há muitos anos. Para uma primeira vez, prefiro me encontrar com a pessoa em um café, num bar, em locais públicos. Como tudo está fechado, a gente optou por ir a um hotel.

A gente trocou fotos. Descobri que ele era negro. Ele me mandou uma do pinto (por solicitação minha). Disse que tinha medo de ir em um hotel, com uma desconhecida. Me contou de um amigo que foi vítima de chantagem, porque estava em um hotel com uma trava. Enfim, essas coisas chatas que acontecem. 

Conheço um hotel aqui no centro de São Paulo que fica em uma rua muito tranquila. Como ele é casado, tem filhos, não pode se arriscar a ser visto. Acertamos que o encontro seria hoje, às 10h, nesse hotelzinho simpático.

Saí de casa meia hora antes. Atravessei o Largo do Arouche. Entrei pela rua Rego Freitas e cheguei ao hotel, com tempo para pegar a chave do quarto (número 13). Subi e me preparei (retoquei a  a maquiagem, o batom), segurando a ansiedade.

Pedi para ele chegar às 10h e bater três vezes na porta. Fazia tempo que não passava por essa emoção. O quarto era até amplo. Sentei em uma mesinha lateral. Cruzei a perna e fiquei de olho no celular. Faltavam três minutos para as 10h. 

Comecei a ficar nervosa. E se ele não aparecesse? E se toda aquela ansiedade virasse apenas frustração? Os três minutos demoraram meia hora para passar. Coração batia forte. Pés e mãos estavam gelados. Me olhei no espelho umas cem vezes. Fui repassar o batom e estraguei o contorno da boca. Tive de corrigir rapidamente, com a mão trêmula.

 Estava com o meu vestido preto preferido, minha calcinha da sorte e rasteirinha nova. E se ele não gostasse de mim? Virasse as costas e fosse embora? 

Às 10h em ponto, ouvi três batidas na porta. Era ele. Meu coração disparou. Girei a chave. Abri e ele entrou. Veio sorrindo. Me beijou e foi tirando a roupa. Cabeça raspada, físico atlético, poucos pelos no corpo. 

Pedi para ele deitar na cama e me aproximei lentamente do meu objeto de desejo. Alguém sedento, quando recebe um copo de água, vai engolir tudo de uma vez, esbaforido vai deixar o líquido escorrer pelos cantos da boca. Comigo foi o contrário. Toquei a rola dele com delicadeza, com carinho. Dei umas lambidas suaves. Encostei meu rosto nela, para sentir o contato. Era um belo pinto ali diante dos meus olhos. Comecei a chupar e ele ficou do jeito que eu gosto. A gente se beijou, se lambeu. Minha calcinha foi tirada e jogada em algum ponto longínquo do quarto. Ele me virou e lhe ofereci minha bundinha. 

Ele pôs a camisinha e perdeu um pouco da ereção. Estava nervoso. Também muito ansioso com o nosso encontro. Aproveitei para passar gel lubrificante e fiquei deitada com o cuzinho pra cima, esperando a penetração. 

Ele veio por cima e começou a meter. Depois de três meses, finalmente, eu era usada por um macho. Ele dizia: "Estava querendo rola, putinha? Estava?". Eu dizia: "Muito. Queria muito uma rola dura em mim." 

Trocamos de posição. Ele experimentou de ladinho. Me comeu também de frango. Lambia meus seios. Me beijava a boca. E enfiava com vontade, a rola cada vez mais dura. Muita virilidade nas arremetidas. Meu grelinho mole, de cdzinha, balançava de um lado para o outro, enquanto era enrabada.

Deitada de costas, ele se posicionou de joelhos na cama e ergueu minhas pernas. Pegou meus pés e os juntou, de uma forma que as solas unidas talvez ficassem parecendo uma bucetinha. Enquanto metia em mim, passava meus pés pelo rosto dele. A língua soberana. 

Ele me avisou que ia gozar. Pedi para ele sair de dentro de mim. Ele tirou o pau e arrancou a camisinha.

"Goza na minha cara"?, pedi.

Ele posicionou um joelho ao lado da minha orelha esquerda e o pé no outro lado. Começou a bater uma punheta na minha boca. Acredito que em menos de um minuto ele deu início aos gemidos mais fortes e gozou sobre o meu rosto. Me cobriu de leitinho em profusão. 

Ele descansou um pouco, deitado na cama, enquanto eu chupava o pau mole, que havia acabado de descarregar sua carga. 

Ele precisava trabalhar. Foi tomar banho e a gente conversou ainda um pouco, enquanto ele se trocava. Disse que tinha sido muito bom e pediu desculpas por estar nervoso. 

Ele pôs a mochila nas costas e se preparou para ir embora. "Estou esquecendo alguma coisa?", perguntou.

"Se você esquecer, eu te entrego depois", falei.

Ele me beijou mais uma vez na boca e foi embora. 

Peguei a toalha e fui tomar uma ducha, quando reparei que ele havia esquecido a carteira, com todos os documentos, cartões bancários e dinheiro.

Coloquei o vestido e saí descalça, correndo para chamá-lo. Um cara estranho, no corredor, mexendo no celular, me olhou espantado.

Voltei para o quarto. Tomei uma ducha rápida. Quando estava me secando, ouvi bater na porta. Prendi a toalha no corpo e fui abrir.  Entreguei a carteira para ele e disse que Freud explicava esse tipo de esquecimento.

Ele sorriu e desapareceu pela escada do hotelzinho simpático.   
        


sexta-feira, 29 de maio de 2020

Hora de perder a vergonha



Durante muito tempo, tive vergonha. Depois de chupar um cara, depois de dar para ele, ficava ruborizada, vermelha de vergonha. Queria ir embora, sair rápido de onde me encontrava. Tinha vergonha de gostar de pinto. Tinha vergonha de me vestir de mulher. Tinha vergonha de ser eu mesma.

Foram necessários muitos anos para eu me conscientizar que tinha direito àquilo. Eu não era homem. Eu gostava de homem. Ponto final. Aos 16 anos, usei um biquíni e entendi ali que seria diferente dos outros meninos. Na realidade, não pensava mais como menino. 

Hoje, diante de um pau gostoso, me rendo ao prazer. Gosto de engoli-lo bem devagar. Senti-lo crescer gostoso na boca. Passo o rosto no cacete, para usufruir do contato. Dou golpes sucessivos com a língua e depois engulo tudo.

Detesto quando o cara força minha cabeça em direção ao pinto. Não acho legal engasgar. Sentir aquela força na garganta que vai me dar náuseas. Uma vez, o cara era muito insistente. Ficava forçando o tempo todo. Acabei deixando ele sozinho. 

Quando penetrada, o meu grelinho deve estar mole, para ficar balançando de um lado para o outro, enquanto o cara faz suas arremetidas. 

Mantenho sempre a calma, principalmente, quando percebo que o macho está impaciente ou muito ansioso. Acontece muito dele perder a ereção. É normal. Imagine as pressões que um homem está submetido diariamente? É conta pra pagar, são as relações difíceis no trabalho e também em casa, com a família. Por isso, deixo o macho à vontade, tranquilo, sem pressa. Vou chupá-lo bem gostoso. Vou apreciar a rola que está à minha disposição. Vou beijá-la. Fazer carinho nela, porque sei que, quando começa na boca, termina no cuzinho. E é lá que quero ela, bem dura, dentro de mim. 

Todo encontro com um homem é um acontecimento. Rola sempre muita adrenalina. Muda a respiração, as mãos e as pernas tremem, a boca saliva de vontade. O que conta é satisfazer o homem. Dar prazer para ele. Fazê-lo sentir-se especial, porque a cdzinha sente-se também recompensada ao vê-lo com o pênis ereto. Saber que aquele cacete está duro, em homenagem a ela.

Não sei exatamente quando perdi a vergonha de ser cdzinha. Aconteceu em algum momento. Mas foi um ato libertador. Um peso de milhares de toneladas morais que saiu das minhas costas para sempre.

  

sábado, 16 de maio de 2020

Cdzinhas desejáveis e maravilhosas

Você está andando calmamente na rua e topa com uma delas. Você acha que essas cdzinhas passam por mulheres? Deixe sua opinião...
























É tudo verdade