segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Cine Arouche - templo da pegação (8)





Quando a mágica acontece...
Precário, esquálido, deprimente, empobrecido, decadente...Todos esses adjetivos se aplicam ao Cine Arouche. Alguém poderia dar um jeito naquela imagem da TV que funciona com riscos e rabiscos, em frente ao bar. A projeção na sala menor, onde só passam filmes gays, seria interessante se não fosse tão escura e embolorada. Os banheiros não precisariam ter o chão cronicamente alagado. Por aí vai...
Só que, quando você menos espera, a mágica acontece. Primeiro, vem aquele cara magro, com o potinho de lubrificante que vive caindo no meio das poltronas. Ele fica pelado e começa a lhe comer. A foda dele é demorada. É um magrão que consegue meter por horas a fio, sem parar. Sempre na mesma toada. Enfia, enfia, enfia. Geme, geme e geme. E não goza. Aí você abaixa e manda ele gozar na sua boca. Ele recolhe a tropa e bate em retirada.
Essa foda foi, vamos colocar assim, o "hors-d'oeuvre", a entrada, aquele petisco que a gente belisca antes do prato principal.
Vem aquele negão e lhe coloca na mão uma pica bem robusta. Ele a leva até o fundão, atrás de um andaime de obra não concluída, que fica bem dentro do cinema, no escuro, para as pessoas tropeçarem e se arrebentarem nos ferros e parafusos.
O negão coloca uma camisinha e enfia. A camisinha estoura. Coloca outra. Mesmo procedimento. Ela arrebenta. É preciso meter com calma, sem pressa. Vamos lá - uma terceira tentativa. Desta vez, tudo certo. Ele geme que gosta de comer uma bunda branca. Pede para você ficar abaixada, segurando no ferro do andaime, enquanto ele vai enterrar tudo em você.
Ele enfia, penetra fundo e...quando vai ficar bom, ele goza. Ah, que peninha...
Tudo bem. Você retorna lá para o outro lado, onde fica a mureta e onde os ativos circulam passando a mão na bunda das "meninas".
Ele se aproxima. Você sente a barba dele por fazer esfregando na sua nuca. O toque dele é suave, carinhoso. A sorte grande em uma cinema de pegação.
Ele a leva para o fundão. Novamente, você está a centímetros de um pé gigante projetado na tela, atrás do andaime maldito.
Ele vai beijá-la, tirar seus seios para fora e lambê-los. Ele vai torturá-la com beijos e amassos. Ele vai falar no seu ouvido que você é gostosa, que ele está sentindo muito tesão por você. Ele vai tirar o pau e enfiá-lo entre suas coxas.
Imagine a cena: você com o vestido erguido, a calcinha abaixada até a metade das coxas, o pau dele enfiado no meio das pernas, os seios de fora e ele lambendo os mamilos.
Depois, ele vai enfiar em você durante um tempo considerável. Para você sentir a força e o delírio de um cacete demolidor. Finalmente, você se abaixa e pede o leitinho quente, que ele lhe dá na boquinha.
Ele termina. Diz que foi bom, diz que quer reencontrá-la, que gostou de você e se despede, sabendo que, nesses casos, não haverá uma segunda chance.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

É tudo verdade