terça-feira, 17 de novembro de 2020

Vida de cdzinha...

 

    O momento em que a cdzinha entende seu propósito na vida

    Quem já levou "surra" de pinto sabe como é gostoso

                                        Em casa, esperando o namorado 


                                                 Especial para as cdzinhas lésbicas

                                             Pequeno e molinho, como deve ser
                                                        Usar um conjunto combinando, não tem preço                                                            

                               Salto plataforma, saia curtíssima, o uniforme da cdzinha vadia

                                  Quem já deu de salto alto sabe como é prazeroso

                                            Linda e loira, nem precisava de batom
                                   

Feminina, lisinha, merece uma selfie


                                                         Vestida de boneca


                                             Essa cor rosa dá água na boca


                                O objetivo de toda cdzinha: agradar seu homem

                                Produção impecável

segunda-feira, 26 de outubro de 2020

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Um desejo difícil de ser reprimido


Quando participava do BCC (Brazilian Crossdresser Club), costumava me reunir com outras CDs. Íamos em eventos, jantares, casas noturnas. Havia até um apartamento no Largo do Arouche, em São Paulo, alugado por várias CDs, que usavam o local para se montar.


Não foram poucas as vezes que tive a mesma conversa com outra cdzinha. Ela estava cansada de ser CD e queria desistir de tudo. Algumas chegavam a jogar fora suas roupas femininas. Vendiam ou davam os sapatos de salto alto para brechós. Atiravam no lixo as perucas e descartavam os utensílios de maquiagem.

Esse esforço inútil sempre me trazia à mente a história de Sísifo, da mitologia grega. O pobre Sísifo, castigado pelos deuses, era obrigado a arrastar uma pedra até o alto da montanha, só que, quando chegava lá em cima, a pedra rolava pelo outro lado. E lá ia Sísifo, novamente, pegar a pedra e arrastá-la para cima. E outra vez a pedra rolava para baixo, em um ciclo interminável.

No caso das CDs arrependidas, que queriam voltar a ser "homens", o movimento é semelhante ao de Sísifo. Passavam alguns meses do bota fora de roupas e maquiagens. Às vezes, anos. E a CD, timidamente, voltava a experimentar uma calcinha. Mais à frente, comprava uma lingerie. Depois, um vestidinho. Depilava-se. Passado algum tempo, ela estava montada. E assim, em um movimento de negação/aceitação interminável, tornava-se "mulher" mais uma vez.

Na semana passada, conversando com uma amiga CD, ela me fez lembrar os tempos de BCC. Disse que não aguentava mais, que era muito sofrimento, que ia jogar tudo fora e que ia voltar a "ser homem", desta vez pra valer. Bastava ter força de vontade e fim de história. Havia muitos casos de ex-gays, ex-travestis, ex-CDS, todos bem resolvidos. Bastava seguir nesse caminho.

Seria muito fácil, se dependesse apenas da chamada "força de vontade". Só que não é assim. Os especialistas chamam esse desejo, que todas nós trans temos, de "disforia de gênero". 

Isso significa que, se você tiver pênis, e se olhar no espelho e não se conformar com as roupas masculinas, o cabelo aparado, os sapatos sem graça, a barba... significa que o seu aspecto exterior não bate com aquilo que você sente por dentro. Quando você troca as roupas masculinas pelas femininas, e volta a se olhar no espelho, se sente bem com o que vê. Você encontra o seu verdadeiro eu. 

O mesmo ocorre no sentido contrário. No caso de uma pessoa que tem vagina e não gosta de usar roupas femininas. E quer ter barba. Tirar os seios. Fazer uma faloplastia (aumento peniano).


Não conheci, pessoalmente, mas soube do caso de uma travesti, que fazia programas e participara até de filmes pornôs, bem conhecidos. Ela desistira de ser trava. Havia retirado o silicone dos seios. Cortado o cabelo. Voltara a ser "homem". Tornara-se pastor e se casara, mudando-se para algum lugar do interior. Esse caso particular seria um bom exemplo de "força de vontade".

Sinto dizer, mas não é bem assim. Quem é trans vai ser trans a vida toda. Pode se arrepender. Pode jogar os vestidos fora. Atirar no lixo o sapato de salto alto. Só que o desejo permanece. Está na genética. É algo atávico. Você até pode reprimir. Usar toda a sua energia, mas o jeito trans de ser vai sobreviver dentro de você. 

Os especialistas dizem que, quando se reprime algo, aquilo se transforma em perversão. No meu caso, lembro de minhas práticas de BDSM com uma amiga. Analisando aquele desejo que eu sentia de ser chicoteada, de apanhar, nada mais era que vontade de estar com um homem, de me entregar a uma pica. Eu tinha reprimido meu desejo de ser mulher, passiva, de servir um homem. E, por isso, pagava o preço na cena BDSM.

Por força das circunstâncias, por causa do trabalho, quando tenho de pegar um metrô, trem, ônibus, sou obrigada a usar roupas masculinas, para evitar um assédio indesejável, às vezes até uma agressão. Não gosto. Me sinto violentada por ser obrigada a usar uma roupa que me faz rejeitar ser quem eu sou. 

Em casa, só uso roupas femininas. Quando saio para ir a um shopping, passear à noite, ir à cabeleireira, uso também roupas femininas. Me sinto bem assim. Encontro meu eu verdadeiro. Amo calçar sandálias, rasteirinhas, sapato de salto alto. Estar dentro de calcinhas e minissaias. Amo ser paquerada pelos homens. Adoro quando eles me levam pra cama e me comem gostoso.

Uma das minhas frustrações atuais é não ser "engravidada". Queria muito sentir um cara gozando em mim, sem camisinha. Adoraria receber o leitinho dele dentro do meu cu. Faz muito tempo, desde a última vez, que deixei um homem gozar sem preservativo. Sinto como uma completa realização, quando ele termina me inundando com sua porra. 

Espero que isso possa se resolver em breve. Não quero ficar tomando Truvada, nem outro medicamento preventivo. Prefiro estar segura que o homem que goza dentro de mim não tem problemas de saúde. Acho que vou aceitar mesmo a oferta daquele menino e me casar com ele.

Veremos...  


  
     

   

quinta-feira, 8 de outubro de 2020

Como é ser penetrada e o que a gente sente

 

Existem situações fundadoras. Imagine um prédio em construção. A primeira atribuição dos engenheiros é colocar os alicerces. São os alicerces que vão suportar, no futuro, toda a edificação. Com a gente (pessoas trans), as "fundações" são fincadas na infância e adolescência.

Porque é, na infância e adolescência, que toda crossdresser (trans) costuma se interessar pelas roupas da mãe ou da irmã (se tiver uma). 

No meu caso, vestia as calcinhas da minha mãe. Experimentava as meias 7/8. Punha um vestido. Gostava muito das camisolas de seda. A primeira vez que me vi dentro de um biquíni, fiquei tão excitada que precisei gozar naquela mesma hora. 

Nas brincadeiras com os amiguinhos, era eu quem ficava embaixo e sentia o pintinho deles crescer sob a cueca ou calção. Mesmo antes de ejacular, eu experimentava o gozo me esfregando em travesseiros, calcinhas e camisolas. Algum amiguinho sempre em cima de mim. Devia ter uns 15 anos, quando chupei minha primeira rola. Era de um amiguinho e lembro o susto que ele levou ao sentir minha boca em seu cacete. Ele tirou rápido, meio envergonhado, meio tentando resistir ao desejo.

A experiência fundadora, no entanto, aquela que realmente veio para ficar, foi quando dei pela primeira vez. Não aguentava mais de vontade. Sonhava com aquilo. Tinha pesadelos. Era um desejo irrefreável. Eu precisava. 

A experiência foi péssima. O cara era um horror na cama. Imagine você, dando pela primeira vez, perdendo sua virgindade anal, e o cara te come de frango assado. Sem usar gel lubrificante. Todo um malabarismo, minhas pernas jogadas para trás, ele meio em pé, enterrando tudo de uma vez...Horrível!

O mais importante deste fato fundador: quando você dá pela primeira vez, você também dá adeus à sua heterossexualidade. Nunca mais, meu caro, você será hétero novamente. 

Com o tempo você vai pegando experiência, sabendo aproveitar cada minuto que fica junto de um homem. 

A ilustração desta postagem é a minha posição preferida. Amo ficar assim, deitada, com o cara em pé, me fodendo. Enterrando tudo em mim. Sem piedade. Quando ele me penetra, é como se eu estivesse realizando uma missão secreta na Terra. Sou aquela cross, aquela cdzinha, a trans, que veio para satisfazer os machos. 

Há homens que se limitam a meter em você. Eles fazem questão de não resvalar em seu pintinho, mesmo mole e pequeno. Querem se garantir que continuam com sua masculinidade intacta. Outros homens se entregam de uma maneira deliciosa. Eles beijam você na boca. Lambem teu corpo. Usam as mãos para percorrer seus recantos mais secretos. Não têm vergonha de lhe fazer sexo oral. 

Ao longo desses anos, que me relaciono com homens, nunca me senti como homem. Não me vejo como alguém representante do sexo masculino. Apesar de ter um pinto, me sinto mulher, pertencente ao sexo feminino. Gosto de ser passiva. Gosto de dar prazer ao homem que está comigo. Amo quando ele goza em mim. Acho engraçado quando alguém, na sala de bate papo, me pergunta: "Você é homem?". Respondo, quase sempre: "Não.  Eu gosto de homens". 

Cdzinhas iniciantes costumam me pedir dicas de maquiagem. Querem também se produzir e sair "à caça". Muitas moram no interior do Estado ou em outros estados do País. Sinceramente, não há muito o que fazer. Mesmo em São Paulo, capital, você precisa tomar muito cuidado com a violência. Mas em SP você encontra alternativas. Há locais que você pode frequentar, sem correr riscos. 

Por exemplo, na sauna Chilli Peppers, fiquei montada o tempo todo e, com exceção de uma bicha chata (dessas que trepam pouco e falam muito), foi tudo tranquilo. Há casas noturnas que você pode frequentar sem susto, como a Blue Space (quando reabrir, é claro). No shopping Frei Caneca, cruzo sempre com outras cds e travas. Na rua, principalmente se você estiver circulando pela região do Baixo Augusta, é tranquilo. E o velho cinemão, é claro, quando reabrir, se é que vai reabrir algum dia.

Já saí com outras cds, mas nunca trepei. A gente ia em jantares, em recepções, clubes noturnos. Principalmente, na época do BCC (Brazilian Crossdresser Club). O máximo que eu fiz com outra cd foi retribuir um beijo na boca. Só que ela estava de "sapo", que é a gíria para a cd vestida de homem. A gente estava saindo do restaurante O Gato que Ri e ele (a) foi se despedir de mim e me beijou na boca.

Então, para encerrar essa questão de "dicas", que outras cds me pedem, é preciso, primeiro de tudo, se despedir da sua masculinidade. Depile-se todinha. Se sua barba não tiver jeito de ser disfarçada, será preciso fazer aquele tratamento a laser para remover os pelos indesejáveis. É bobagem sentir "vergonha" na hora de comprar lingeries. Lojas de departamento - tipo Riachuelo - são as melhores opções. Têm sandálias, calcinhas, sutiãs, vestidinhos...Tudo muito em conta e nenhuma vendedora vai dar uma de intrometida. Uma boa peruca resolve para aquelas cds que não querem deixar o cabelo crescer. As unhas do pé e da mão precisam estar bem cuidadas. Uma manicure/pedicure de confiança é a melhor opção, para quem não tem paciência de fazer em casa. Hoje, vim do cabeleireiro e fiz as unhas dos pés. Pedi para ela usar o esmalte "Meu vermelho" da Vult. É lindo. Fica excelente nos pés e eu amo esse esmalte. 

Para encerrar, respondo à pergunta formulada lá em cima: "como é ser penetrada e o que a gente sente?". Sempre que um homem me penetra, eu sinto o impacto da violência. É como ser rasgada por dentro. Ele enterra em você e a domina. Ele enfia e tira de dentro de você. Faz isso repetidas vezes. Você sente suas pernas ficarem moles. É como se fosse desmaiar. Ele está em cima, te comendo e só o que lhe resta é relaxar o corpo, rebolar na rola, pedir para ele enfiar novamente. "Come meu cu", você pede. "Enfia tudo em mim". E ele faz o que você está pedindo. Você se submete a ele. Você se entrega. Você se realiza. Plenamente. Totalmente. E, quando ele acaba, quando ele goza em você, anjos não vão tocar trombetas e nem demônios surgirão do fundo da terra para lhe puxar para os confins. Nada disso. Ele vai estar, provavelmente, suado, cansado e caído ao seu lado. Você deve tirar, gentilmente, a camisinha dele. Limpá-lo. Dar um tempo, para depois se aproximar da rola, que lhe deu tanto prazer, e começar novamente o trabalho de reanimação. Se tem uma bandeira arriada, tem também uma cdzinha pronta para hasteá-la, trabalhando com a boca, com a língua e com a sua devoção àquele que é o seu maior ídolo sobre a Terra: a rola dura.   

        

 


segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Fui pedida em casamento


 Algumas tardes são inesquecíveis. Ontem, foi uma delas. Entre outros acontecimentos, me pediram em casamento. Depois de ter suado e trepado muito, o rapaz olhou para mim, pegou minha mãe e disse: "Quer casar comigo?".

 Foi uma tarde mágica. Tudo deu certo. Foi só eu entrar na sauna, para aquele cara peludo, jovem, cabelo raspado vir pra cima de mim. Passou a mão na minha bunda. Me encostou na parede e botou a rola dura - imensamente dura - entre as minhas coxas. Ele me beijou. Lambeu meus seios e me carregou para o reservado.

Eram umas 15h. Só fui olhar novamente o relógio quando eram quase 19h. Foram horas e horas de muito sexo oral, de muita enrabada e gozadas.

Lembro de sentar sobre ele e galopar, subindo e descendo naquela rola rígida, envelopada na camisinha. Minhas mãos apoiadas no peito peludo. Os olhos fechados, aproveitando cada segundo. 

Em outro momento, deitada de bruços, com ele por cima de mim, ouvia-o sussurrando no meu ouvido: "Gostosa. Bunda macia. Cu delicioso". 

Isso faz tão bem para o ego... É uma realização você saber que aquele pinto está duro por sua causa e que o macho está amando te comer.

Ele passava a mão pelo meu corpo, alisava meus pés, pernas, seios. Me beijava. Me lambia. Eu me soltava. Me dava toda para ele. 

Na primeira vez que ele gozou, a gente já havia experimentado várias posições: missionária, frango, de lado, de bruços... Fecho os olhos e o vejo me puxando pelas pernas, me erguendo, para ter acesso lá embaixo, para enfiar com toda vontade. Meu pau mole e pequeno balançando de forma desprezível.

Por fim, me virei. Metade do meu corpo ficou sobre o colchonete. Apoiei os pés descalços no chão, enquanto ele subia mim e enterrava fundo, metendo com vontade até gozar.

Ajudei-o a tirar a camisinha. Cheia de leite. A gente se deitou e passei a mão nas costas dele, molhadas, de suor. 

Ele encostou a cabeça no meu peito e começou a lamber e chupar meu seio. Tateei lá embaixo e - surpresa - ele estava endurecendo. 

Como uma cobra sutil, rastejei pelo corpo dele, lambendo cada milímetro daquela floresta de pelos negros. Beijei as pernas, os pés, as coxas do meu macho. Ele se esticou na cama e fiz um longo e interminável boquete. 

Quando você chupa um homem, você se submete totalmente. Você se entrega. Você é a submissa. A passiva. Os papéis estão muito claros. Ele detém o poder, a força. E cabe a você se submeter, proporcionar todo o prazer que ele merece. Você se rende ao cacete. É um ritual pagão. O pinto duro é o ídolo pelo qual você se ajoelha e se prostra. 

Coloquei a camisinha nele. Passei mais gel lubrificante em mim. Ele saiu do colchonete. Ficou em pé e ergueu novamente minhas pernas. Começou a meter novamente. Juntei meus pés e os coloquei sobre o rosto dele. Passei as solas na barba rente dele, os dedos dos pés sentindo a língua percorrendo cada dedinho, engolindo e chupando meus pés. 

Amo essa posição. É a minha preferida. Deitada, as pernas erguidas na altura dos ombros dele e os pés juntos, plantados no rosto do macho que te come. 

Ele terminou comigo deitada de bruços. Foi uma longa e deliciosa foda. Não tem preço sentir o saco do macho batendo no seu rabo, enquanto a rola entra e sai de você, soltando suas pregas, matando você de tesão. Ele gritou, urrou e terminou no meu cuzinho.

Eu o ajudei novamente a tirar a camisinha. O leitinho enchia o preservativo.

A gente saiu do reservado. Tomamos uma ducha (estávamos pingando de suor). Ele se deitou em uma daquelas espreguiçadeiras de relaxamento, que têm nas saunas. Dei uma volta. Tomei uma água com gás no bar e desci.

Ele perguntou se eu tinha ficado com alguém lá em cima. Como resposta, deitei ao lado dele, os dois juntinhos na espreguiçadeira.

A gente começou a se fazer carinho. Ele me pegou pela mão e me levou novamente lá para cima. 

O pau ficou duro outra vez e ele gozou muito em mim.

Cansados, ficamos deitados, relaxando, aproveitando o fim de tarde, iluminados por uma luz amarelada, fraca e indireta, que vinha da parede.

Pus a cabeça na barriga peluda e coloquei o pinto na boca. Estava mole e flácido. Depois de três gozadas, o cacete havia se rendido. Bandeira arriada. 

Não sei se você gosta, mas adoro pôr um pinto mole na boca. Você engole, passa a língua, chupa, se diverte. Até que a bandeira começou a ser hasteada mais uma vez. Para minha incredulidade, o pau começou a endurecer.

Mas já era tarde e ele precisava ir embora. 

Quando fui me vestir, abri o armário e achei lá dentro um papelzinho com o telefone e nome dele. 

Será que eu ligo?   

     


segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Satisfazendo homens

 


As saunas reabriram em São Paulo. Estavam fechadas desde o início da pandemia, em março. Os bares do Centrão também voltaram a receber o pessoal. 

Sábado à noite dei uma volta pela Vieira de Carvalho. Muita gente amontoada. A maioria, sem máscara. Os carros precisavam se espremer para atravessar a multidão, que ocupava as calçadas e invadia a via. 

Os cinemas e os teatros, por enquanto, continuam fechados. Por isso, o Cinemão segue com suas portas baixadas. Escuro e, temporariamente, morto.

Na terça-feira, cheguei na sauna. Tirei a roupa. Me enrolei na toalha. Calcei a rasteirinha. Tomei uma ducha rápida e subi até o andar superior, onde fica a sala escura. Usei a toalha presa no alto, na altura dos seios, como se fosse uma minissaia. 

Foi só eu entrar na sala escura, para o cara vir atrás de mim. Ele passou a mão na minha bunda. Me pegou pela mão e me levou para um dos reservados. 

O pau dele era generoso e rígido. Em pé. Duro. Tão duro que se ele batesse aquilo em uma ripa quebraria ao meio. 

Fechei os olhos e chupei com prazer. A rola não cabia toda na minha boca, mas fiz o possível para engolir. Ele me pôs de quatro sobre o colchonete. Besuntou a minha entrada. Pôs a camisinha. E enterrou em mim, com toda a força.

Quase que eu desmaiei com o impacto daquele pinto me abrindo toda. Era uma força da natureza. O cacete entrava e saía do meu rabo à toda velocidade. Senti as pernas moles. Gemi. Gritei. Pedi para ele parar. Estava doendo muito. Mas ele continuou enfiando, me matando, até descarregar sua carga. Ouvi um urro. Algo assim. E os movimentos pararam. Quando me virei, ele estava arrancando a camisinha, lotada de leite. Peguei o papel no dispenser, que fica pregado na parede do cubículo, e o ajudei a se limpar. Ele desapareceu.

Então, amiga, é assim que funciona na vida real. O cara pega você, te enraba, goza e desaparece, sem você ter tempo de perguntar o nome dele. 

Fiquei deitada por um tempo, me recuperando da foda. Era como se eu tivesse sido estuprada, com consentimento, é claro. 

Desci até os chuveiros. Me lavei e dei um tempo na sauna a vapor. No meio da "neblina", vi uns caras se chupando. 

Voltei para a sala escura e me deitei de bruços no colchonete. Um senhor sentou-se perto de mim e ficou me observando. Veio um cara enorme e ficou ao meu lado, nas imediações da minha bunda. Ele colocou a camisinha. Lubrificou meu cuzinho. Montou em mim e lá fui eu novamente sendo estuprada à toda. Ele enterrava com vontade. Primeiro, as pernas dele estavam abertas, os joelhos apoiados nas laterais do colchonete. Depois, ele abriu minhas pernas e se enfiou ali no meio, se alongou sobre mim, enterrando mais fundo, com mais violência. 

A imagem, que ilustra esta postagem, pede para você compartilhar se se sente feliz sendo uma sissy, uma cdzinha. Eu compartilho a imagem, porque me sinto realmente feliz, satisfazendo os homens. 

Ali deitada, com ele sobre mim, me comendo com vontade. Gozando e gritando. A sensação de se dar, de se submeter a um homem de pau duro, ativo, é inigualável. Minha missão sobre a Terra.

Ele gozou muito. Ergueu-se com dificuldade. Arrancou a camisinha e desapareceu. Veio outro cara e a cena repetiu-se. Meteu, meteu muito. Senti o saco dele batendo no meu rabo até ele gozar e sumir.

O senhor, que estava nas proximidades, veio para perto de mim e começou a passar a mão no meu corpo. "Dois em seguida, hein. Gostosa...", ele comentou. 

Antes de ir embora, fiquei com um japonês e gozei sobre a barriga dele, durante um delicioso 69.

Ontem, passei a tarde na sauna. No andar intermediário, tem um espaço para se ver filmes pornôs héteros. Mais ou menos héteros. Estava sendo exibido um filme com duas lésbicas. Fiquei observando, vendo como elas se beijavam com delicadeza, como se lambiam com carinho. A loirinha, deitada, passava os pés com muita suavidade sobre os seios da morena, que pegava um dos pés da loirinha e lambia os dedinhos, sem pressa alguma. Era como se ela tivesse o dia todo, a noite toda, para fazer aquilo. Depois, ela partiam para um 69. Era um número de balé. Um pas de deux amoroso.

O cara - jovem, marombado - sentou-se ao meu lado e começou a mexer no pau. Olhei para ele. Olhei para o cacete. Levantei e fui até um dos reservados. Como esperado, ele me seguiu.

Estendi a toalha sobre o colchonete. Deitei e ele veio pra cima de mim. A porta do reservado ficou aberta. Tornando o "reservado" público. 

Depois das preliminares, ele me pôs de quatro e começou a operação de me tirar o fôlego, de me matar de tesão. O pau dele devia ter uns 20 centímetros. Era imenso. E entrava em mim, fazendo estrago, me arrombando, me dilacerando as pregas. Meu pau mole balançava de um lado para o outro, como um pêndulo de relógio antigo. 

Uma bichinha juntou-se a nós e me disse no ouvido que queria também dar para ele. Generosa, tirei ele de dentro de mim e pedi para enrabar a bichinha. 

Foi até engraçado. Quando o marombado trocou a camisinha e se preparava para enrabá-la, a bichinha pôs as mãos na boca e balançou a cabeça: "Não, não quero mais. É muito grande. Não vou aguentar".

Assim, o marombado voltou suas atenções para mim. Ficamos os três ali dentro. Dei o cu deitada. Dei o cu de ladinho. De quatro. Pernas pra cima. Pernas enroladas nas costas dele. Dei em pé e foi em pé que ele gozou.

Toda molenga, feliz por ter satisfeito meu macho, deitei ao lado da bichinha. Ela estava de pau duro e se masturbava. Falei no ouvidinho dela: "O pau dele era imenso e me arrombou. Entrou tudo dentro do meu cu. Estou toda aberta. Ele gozou em mim..." A bichinha batia punheta e repetia o que eu dizia: "me arrombou", "pau imenso", "gozou em mim", até também derramar seu leitinho.

Ia me esquecendo. Mais tarde, voltei a encontrar o marombado na sauna a vapor e ele voltou a me comer, comigo rebolando na sua pica, nós dois observados bem de perto pelo público frequentador, todos suarentos, todos vaporizados.

Era fim de tarde de domingo. Tempo da cdzinha voltar para o aconchego do seu lar. 


         



quinta-feira, 3 de setembro de 2020

O hotel/sauna Chilli Pepper reabriu suas portas

 


É como se fosse um palácio suntuoso. Por onde você anda, surgem piscinas térmicas borbulhantes. Há corredores longos e escuros. E TVs onipresentes. Em cada canto, tem uma TV, exibindo filmes pornôs gays. É bicha levando rola que não acaba mais. 

Para entrar, você precisa passar por um segurança corpulento. Ele é o guardião da galáxia gay do Largo do Arouche. Ele vai te revistar. Enfiar a mão nos bolsos e perguntar se o celular é mesmo o celular. Se você está carregando uma bolsa, ele vai olhar lá dentro. Vai mexer nas suas calcinhas, nas camisinhas e nos acessórios de bijuteria.

Depois que você se livra dele, tem uma parede furada, como se fosse de confessionário, dentro da qual você escutará uma voz que virá das profundezas. A voz sem rosto pergunta onde você gostaria de ficar. Você pede a opção mais barata: "Armário", por 49 reais. Mas sem chance. Os armários estão bloqueados por causa da pandemia. Você acaba optando pela suíte, que custa 99 paus. Exatamente! Uma grana preta. Por essa preço, tem direito a seis horas para usufruir das delícias do palácio gay-gay-gay.

Você precisa entregar um documento com foto e aguardar. Seu documento é devolvido, acompanhado por um cartão desses iguais de hotel, para abrir a porta da sua suíte.

Depois de me perder pelos corredores escuros - e completamente vazios - com insistentes avisos de "lave as mãos", "use álcool gel", acabo encontrando a ala, onde está o meu quarto. 

Passo o cartão e abro. Entro na suíte, limpíssima. Tiro minha roupa e fico só de calcinha.

Vou guardar meus pertences no cofre (sim, tem um cofre) e o desgraçado se fecha, antes que eu digite a senha. O maldito cofre travou e minhas coisas ficaram lá dentro. Protegidas para sempre agora. 

Saio do quarto e procuro ajuda. Um rapaz, que descubro ser a voz que falava pela parede do "confessionário", diz que virá alguém me ajudar.

Volto para o quarto e aguardo. Cinco minutos depois, vem um rapaz com um laptop. Ele deve estar acostumado com esse tipo de problema. Coloca uma espécie de fio com sensor no cofre e fica uns dez minutos digitando e redigitando o que parecem ser senhas. Até que, finalmente, o cofre estala e abre. 

Ele vai embora. 

Por via das dúvidas, vou ficar longe do cofre. 

Só de calcinha e sandália rasteira - e máscara -, começo a circular pela área. Encontro dois sujeitos pelados, passeando também assim como eu. A gente se olha e continuamos nossos percursos. 

Passo por um cartaz que fala sobre garotos de programa. A sauna/hotel não admite garotos de programa. Se alguém fizer alguma proposta para a gente, devemos procurar a Administração imediatamente.

Beleza. Fui avisada.

Na sauna, há também uma piscina térmica. Vejo um garotão sentado na mureta, revestida de azulejos claros e que serve de assento.

Pelo jeito, ele quer ser chupado. Próximo dele, tem um rapaz. Me aproximo. Começo a brincar com o cacete dele, ergo a máscara e chupo gostoso. O outro se entusiasma e senta ao lado. Vou chupar esse também, mas ele faz um gesto que não, "não quer".

Tudo bem. Continuo chupando, deixando a rola dura, até que ele se levanta e pede para eu enfiar a língua em seu cu. Maricona! Depois, diz que não quer gozar. Vai para os chuveiros. Uma fileira de chuveiros, ao lado da sauna. 

Volto a circular pelo lugar. Descubro um outro andar, muito escuro, com amplos e intermináveis corredores. São dezenas de quartos. Todos com uma luz tênue na porta, indicando número do quarto.

Um rapaz gordinho sai de um dos quartos e começa a circular. 

Desço e vou novamente para a sauna. Descubro no banheiro um rapaz tomando uma ducha. Fico ao lado dele e, em segundos, estou chupando a rola. Que é torta. Envergada para baixo. O pau torto fica duríssimo, mas ele também não quer gozar naquele instante.

O pessoal paga caro, por isso acredito que eles querem aproveitar ao máximo o tempo que ficam ali dentro.

Dou mais uma volta. Fico conhecendo o bar e quase saio sem querer da sauna/hotel. Imagine ir parar na rua só de calcinha?

Lá vou eu de novo para cima e para o alto. Volto a encontrar o rapaz gordinho, que desta vez me agarra e me leva para uma cabine escura. Quando digo escura quero dizer que não se enxerga absolutamente nada. Nem a mão na frente do olho você consegue ver.

A gente se dá uns amassos. Chupo o pau dele. E decido levá-lo para o meu quarto.

Desço a escadaria, com ele atrás de mim, e me perco novamente. Quase saio da sauna/hotel outra vez. O gordinho, que parece conhecer bem o local, me pega pela mão e me leva.

No quarto, eu me deito e ele vem por cima. A gente se beija gostoso. É um gordinho carinhoso. Ele lambe meus seios. E pergunta o que eu quero fazer. "Te chupar", eu falo. 

Ele se alonga na cama - que é estreita - e começo a chupá-lo. Ouço-o dizer alguma coisa como "quer leitinho". Eu digo: "Sim, quero". E ele goza rapidamente na minha boca. Um bom litro de porra.

Ele se ergue. Não me agradece, nem resmunga qualquer som. Sai simplesmente do quarto. Vai embora. Arrependido, provavelmente, por ter cometido algum pecado. Sabe-se lá qual.

Volto à circulação. A cada volta topo com um maduro alto, saradão, todo tatuado. Viro pra cá, viro pra lá e aparece o maduro saradão. Descubro, mais tarde, que ele é quase meu vizinho de quarto. Mas ele não está interessado em mim e nem eu nele. Caras muito altos, geralmente, não são bons de cama. Deve ser bobagem minha, mas, com base na minha longa experiência de cdzinha vadia, fiquei com esse preconceito embutido.

Novamente, na sauna. Tem um cara maduro de cueca, mexendo no pau. Quer ser chupado. Vou até ele e começo o trabalho. 

Está muito quente ali dentro, por isso a gente vai para a minha suíte.

Além de maduro, ele tem os dentes desiguais, tortos. Tiro a cueca dele, sentindo um pressentimento não muito satisfatório. Tem alguma coisa ali que não vai dar certo. 

Começo a chupá-lo e ele me pergunta se eu tenho drogas. Usa um termo de presidiário, tipo "papel". Se eu tinha papel. Falei que não usava drogas. Ele disse que seria só para "animar um pouco". 

Comecei a esfriar. Aí, ele me pergunta se eu frequentava as Termas Fragata, em Pinheiros. Não sei se é verdade, mas me disseram que essa sauna (Fragata) é dominada por gps (garotos de programa). 

Fiquei fria, sem tesão nenhum. Perguntei se ele era gp. Me disse que sim, mas que ali, na Chilli Peppers, não. "Aqui não faço programa." Percebo, olhando-o criticamente, que ele é bem madurão. Deve ser um "velho de programa".

Abri a porta e pedi para ele sair. 

Ele foi embora.

Saí também, mas descobri que os corredores estavam completamente vazios. Voltei para a sauna e quem que eu encontro? O Gp, que fez menção de me agarrar, na base da brincadeira, mas de verdade. 

Fui dar outra volta e quando ia retornar para o meu quarto vejo o gp na minha porta, fazendo um gesto de garoto de programa que fica na rua. Assim, agarrando o pinto e movimentando os quadris para os lados, em uma dança de acasalamento a pagar. Um pesadelo.

Fui procurar a Administração. 

Um rapaz, atrás de uma proteção de vidro acrílico, perguntava o que eu queria. Eu falava, mas, com a máscara na boca, ele não entendia. Eu dava a volta na proteção de acrílico, mas ele me pedia para voltar atrás do acrílico. O acrílico servia para ele como o escudo do Capitão América. 

Finalmente, consegui informar que, pelo jeito, tinha um garoto de programa por ali.

Meio irritado, ele respondeu: "Tá, vou avisar a Segurança".

Voltei para o meu quarto. Sentei na cama e decidi que iria embora. O lugar estava muito vazio. 

Na rua, com meu short curtíssimo e de camiseta, na tarde ensolarada e quente de um inverno esquisito, passei em frente ao Cinemão decadente.

E não é que fiquei com saudades...  

    


 




É tudo verdade