"Rapazquercdmadura". Era o "nick" dele na sala de bate-papo. Nick é o apelido que o pessoal usa, indicando sua preferência. Tipo: "afeminadoquerrola", "paugrandegg", "pintopequeno".... A gente começou a conversar. Ele me disse que estaria livre no domingo pela manhã. Perguntei por que ele estava interessado em uma cross madura e ele me explicou que as maduras gostam de sexo e sabem fazer um homem gozar gostoso. Ponto para nós, maduras.
Ele me pediu, exaustivamente, que eu usasse meias pretas 7/8. E também uma calcinha preta. Que ele queria pôr a calcinha de lado quando fosse me comer.
Ontem, domingo, acordei às 7h30. Tinha um recado para mim na caixa de e-mail. Era ele. Queria confirmar. Disse que chegaria um pouco antes das 10h no hotelzinho. Pediu novamente para eu não esquecer as meias pretas 7/8 e a calcinha da mesma cor.
Saí de casa. Atravessei o centrão, desviando dos malucos e dos moradores de rua. Não sei se você já andou no centrão domingo cedo. Se nunca teve essa experiência, prepare-se para participar de uma cena de Zumbilândia. Os sem-teto ficam esparramados na calçada. Restos de marmita e sujeira ao lado de cobertores imundos. São pessoas abandonadas à própria sorte. Aí você está andando e aparece um sujeito com uma roupa escura de tão encardida, o cabelo crespo emaranhado, endurecido pela imundície, vem para cima de você, falando uma algaravia incompreensível. Mais adiante, um senhor com um papelão, onde se lê escrito a giz "tenho fome", toca seu ombro e pede algo.
Você se desvia e continua seu trajeto. Passa pelas travestis que estão saindo de um hotel na Rego Freitas. Elas ainda usam as roupas da noite. Roupas coloridas e extravagantes de trabalho. Parecem cansadas. Uma delas diz que precisa tomar um café.
Finalmente, chego no hotelzinho. Pego um quarto. Aviso que estou esperando uma pessoa. E subo um lance de escadas. Entro. O quarto tem aspecto de limpo.Toalhas brancas estão dobradas sobre a cama, ao lado de camisinhas, um sachê de gel lubrificante e um sabonete miniatura. Meio rolo de papel higiênico foi colocado sobre uma mesa de cabeceira.
Penteio o cabelo. Acerto o batom e a maquiagem, quando ouço bater na porta.
É ele!
Abro e o rapaz que quer cd madura entra em cena. Ele está de boné, máscara anticoronavírus, mochila e pede desculpas pelo atraso. Ele se livra da mochila e da calça e me pergunta se eu trouxe a meia 7/8. Digo que sim. Sento na cama e coloco a meia bem devagar, subindo sem pressa pela perna, sentindo o nylon escorregar gostoso pela minha pele.
Deito e ele vem para cima de mim. Me beija na boca. Sinto que ele está quase gozando. Ajudo a tirar a cueca e vejo o pau dele úmido. Pego uma toalha e seco a rola, temendo que ele goze imediatamente. É uma rola de tamanho médio, suculenta.
Ele me põe de quatro na cama. Afasta a calcinha, colocando-a de lado e enterra a língua no meu orifício. Começa a gemer, enquanto me faz felação anal. Rebolo na cara dele, aproveitando a língua que entra no meu cuzinho.
Ele pede: "Camisinha, camisinha", com a urgência dos desesperados.
Abro o envelope. Retiro o preservativo e coloco cuidadosamente na rola, que parece a ponto de explodir, como um vulcão. Penso em Krakatoa, Vesúvio, Etna, descarregando sua carga quente e volumosa pelos ares.
Fico novamente de quatro na cama e ele me puxa em sua direção. Ele está com os pés plantados no chão do quarto, agarrado na minha cintura. Consigo passar gel lubrificante, antes que ele arremeta, porque sei que vem pica grossa na minha direção.
Ele enterra em mim e começa a bombar. Deve ter dado umas 15 enterradas antes de gozar. Quando ele goza, geme alto. O corpo treme. Ele cai ao meu lado na cama.
Retiro a camisinha, cheia de leite. Enrolo no papel higiênico e deixo no cinzeiro na mesinha de cabeceira. Pego a toalha e limpo a rola, que por incrível que pareça está ficando dura novamente. Muito dura.
Ele pede desculpas por ter gozado, mas diz que vai para a segunda trepada em minutos. Me pede um pouco de paciência. Diz que eu sou simpática e me dá um beijo.
Deito ao contrário na cama e percebo que ele não tirou o boné. Por que será? Apesar de jovem, estará perdendo cabelo? Também está de meias. Tiro a meia do pé direito e fico surpresa. É um pé delicado, macio, quase feminino. Enquanto chupo os dedos do pé dele e passo a língua pela sola, meu pé com a famosa meia 7/8 preta começa a fazer carinho no cacete, que está a ponto de explodir novamente. Tiro a meia dele do pé esquerdo e repito o carinho com a língua nos dedos e na sola.
"Camisinha, camisinha", ele solicita, atropelado pela urgência dos sentidos.
Ponho a camisinha nele e fico de ladinho, para ele meter com vontade. Ele enfia em mim e perco a conta das arremetidas. Sei que ele vai gozar outra vez. Peço: "Goza no meu cuzinho. Me enche de porra".
Ele dá um gemido alto e solta o corpo sobre mim. Depois, cai para o lado, gemendo baixinho.
Pede desculpas por ter gozado outra vez. Repito a cena de tirar a camisinha e limpar o pau.
Levanto. Arrumo meu cabelo. Retoco o batom e a maquiagem, enquanto ele se restabelece. Estou sem saber a hora, mas acredito que não se passou nem meia hora, desde o momento que ele entrou no quarto.
Quando volto a me deitar, sinto a rola dele muito dura. Começo a chupá-lo, com a bunda virada na direção dele. Ele põe a minha calcinha de lado e faz um pouco mais de felação anal.
Apesar de jovem, tem barriga saliente. Está a caminho de se transformar em um gordinho.
Deito e ele põe os joelhos ao lado da minha cabeça me oferecendo a rola dura para eu chupar sem pressa. É um momento de submissão delicioso. Você não pode mexer a cabeça, presa entre os joelhos dele. A rola e o saco estão sobre a sua boca. Você só tem a opção de chupar e lamber, chupar e lamber. Quando me toco, percebo que estou pronta pra gozar. Mexo no meu pau e gozo com a rola dele inteira dentro da minha boca.
Quer gozar de novo? - pergunto. Ele diz que sim, mas precisa trabalhar. Pega a mochila e as roupas dele, espalhadas pelo chão e vai tomar uma ducha. Fico deitada, desfalecida, satisfeita.
Ele aparece pouco depois. Todo vestido. Me beija, agradece pela foda, pede desculpas mais uma vez, sabe Deus por quê, e vai embora. Meus olhos começam a fechar. O sono me domina. Vou dormir. Estou sonhando com hambúrguer, pizza, macarrão, quando toca o interfone. É o porteiro, avisando que o prazo da minha estada terminou. Se eu quero prolongar o período? Digo que não. Ajeito o vestido e a calcinha. Calço a sandália. Pego minha bolsa e saio do quarto. Quero chegar logo em casa para tomar uma ducha e almoçar. Estou morrendo de fome. Sei que, depois do almoço, vou deitar e dormir. Apesar das pernas bambas pelo efeito da foda, preciso chegar em casa.
Na rua, ainda é cedo. Pouco mais de 11h. Um casal jovem, de mãos dadas, com roupa de ginástica, caminha pela rua, sem pressa. Um sol de inverno fraco e o céu muito azul me deixam com a sensação de que não é tão ruim assim, apesar dos infelizes ainda largados pelas calçadas.