quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Um dia na vida de uma cdzinha

 

Você sempre vai ser uma adoradora de rolas, cdzinha. Entenda isso.


Um vestidinho preto básico, de joelhos, e você sabe bem o que fazer daí em diante


Você nasceu para ser fodida pelos homens, cdzinha.


Prove para ele, cdzinha, o quanto uma rola é importante para você.


Compartilhe esta imagem se você precisa de um homem de verdade que vai lhe comer como se você fosse uma mulher


Uma das razões pelas quais uma cdzinha é melhor que a sua namorada: a gente sempre é putinha na cama



Seja sincera: você já tentou deixar de ser crossdresser. Mas o desejo sempre retorna. É parte de você. Nunca vai parar.

segunda-feira, 29 de junho de 2020

À espera no quarto de hotel



A pandemia mudou hábitos. Eu também tive de me adaptar. Anunciei em um site - Viva Local - dizendo que estaria disponível para "sexo sem compromisso". Houve um retorno absurdo. Acredito que recebi umas 300 propostas. A maioria precisou ser descartada. O sujeito dizia apenas: "Segue meu zap, responde". Acredito que uns 100 caras mandaram fotos de suas respectivas rolas. Em breve, vou publicá-las aqui no blog. Aguarde. Deu para contar nos dedos as respostas que mereciam ser replicadas. 

Quando o sujeito se apresentava, dava detalhes físicos e de disponibilidade, eu respondia também. Os demais foram, absolutamente, descartados. 

Desses com quem mantive contato por e-mail somente alguns partiram para o "sexo sem compromisso". 

Então, é assim: eu chegava. Pegava o quarto. Subia e ficava esperando. Em muitos casos, não tinha a menor ideia de quem apareceria na porta. Não sabia se o sujeito era velho, novinho, gordo, magro...Eu ficava lá esperando, como essa cd que ilustra este post (não sou eu), tentando adivinhar quem era a pessoa.

Quarta-feira passada, o cenário se repetiu. O quarto tinha dois banheiros. Não sei por quê. Nenhum deles funcionava direito. Em um, a pia demorava para escoar a água. No outro o chuveiro não esquentava. Por que ter dois banheiros, se seria suficiente apenas um que funcionasse bem? 

Você fica sentada na cama, bem na beirada, contando os segundos. O tempo não passa. E se ele não vier? E se ele desistir na última hora? São dúvidas que passam a todo momento pela sua cabeça. 

Nisso toca o interfone. Fui atender. A porteira avisou que o meu "convidado" estava subindo. 

Abri a porta do quarto e o deixei entrar. Era um senhor de cabelos brancos e roupa social. A gente se beijou no rosto e ele começou a tirar a roupa. Deitei na cama e observei. Ele tinha poucos pelos no corpo. Nenhuma barriga e musculatura tratada com carinho. 

Eu estava descalça, de vestido colado no corpo (um dos muitos pretinhos da minha coleção) e uma calcinha branca com detalhes em vermelho. 

Ele se deitou ao meu lado, apenas de cueca. Fui tocá-lo e notei a ereção já bem definida. Ajudei-o a tirar a cueca. O cacete dele era comprido e não muito grosso. Chupei um pouco.

Ele veio por cima e tirou minha calcinha. Começou a me chupar. Depois, se alongou na cama e pediu para eu colocar a camisinha nele. Coloquei com carinho. Passei gel lubrificante em mim. E fui sentando devagar. Dei uma boa cavalgada, com as mãos apoiadas no peito dele, subindo e descendo na rola, muito dura. É uma delícia cavalgar um cacete. Ele entra todinho dentro de você. 

Trocamos de posição. Fiquei deitada, com as pernas pra cima, e ele me comendo pra valer. Ele gemia e dizia: "Não quero gozar...Não quero gozar agora..."

Ele saiu de mim. Arrancou a camisinha e foi se lavar. Embora eu tivesse feito a chuca, antes de ir para o hotel, podia ser que eu o tivesse sujado. Não sei dizer.

Ele voltou, secando o pinto duro na toalha e veio para a cama. Começou a me chupar e me masturbar. Gozei muito na mão dele, gritando. 

Lá foi ele se lavar novamente.

Fiquei deitada, largada na cama. Ele se deitou ao meu lado, com o pinto ainda muito duro. Fiquei em dúvida se ele tinha gozado antes, quando saiu de dentro de mim.

Perguntei: "Você gozou?" Ele respondeu que não. 

Pedi para ele gozar no meu rosto. Ele veio por cima e começou a bater punheta, com a rola voltada para a minha boca. 

O bom nesse momento é você se sentir submissa. Entregue totalmente ao macho. O saco dele está a centímetros da sua língua. O seu trabalho é lamber aquilo, passar a língua com dedicação e carinho. O momento seguinte é ele começar a gemer e a derramar o leite no seu rosto. 

Ele se satisfez. Você, cdzinha, cumpriu com a sua obrigação. Trabalho bem feito. Parabéns. 

Ele foi se lavar. Outra vez! Disse que ia viajar. E, por isso, precisava pôr a roupa. 

Ele se trocou, me deu um beijo e foi embora. 

Fiquei na cama ainda processando o que tinha ocorrido. Tive muita sorte de só pegar caras legais. Mesmo assim é arriscado. A gente nunca sabe quem pode passar pela porta.

Tem outro problema também. É um ritual mecânico. Sem sentimentos. Sem envolvimento. Ele está com muita necessidade de trepar. Vem em cima de você e goza e se alivia. É como se você, cdzinha, fosse uma prostituta. A diferença é que você não está cobrando pelo sexo e, se tiver sorte, ele fará você gozar também.



 


    
   

segunda-feira, 22 de junho de 2020

Rapaz quer cd madura



"Rapazquercdmadura". Era o "nick" dele na sala de bate-papo. Nick é o apelido que o pessoal usa, indicando sua preferência. Tipo: "afeminadoquerrola", "paugrandegg", "pintopequeno".... A gente começou a conversar. Ele me disse que estaria livre no domingo pela manhã. Perguntei por que ele estava interessado em uma cross madura e ele me explicou que as maduras gostam de sexo e sabem fazer um homem gozar gostoso. Ponto para nós, maduras.

Ele me pediu, exaustivamente, que eu usasse meias pretas 7/8. E também uma calcinha preta. Que ele queria pôr a calcinha de lado quando fosse me comer.

Ontem, domingo, acordei às 7h30. Tinha um recado para mim na caixa de e-mail. Era ele. Queria confirmar. Disse que chegaria um pouco antes das 10h no hotelzinho. Pediu novamente para eu não esquecer as meias pretas 7/8 e a calcinha da mesma cor.

Saí de casa. Atravessei o centrão, desviando dos malucos e dos moradores de rua. Não sei se você já andou no centrão domingo cedo. Se nunca teve essa experiência, prepare-se para participar de uma cena de Zumbilândia. Os sem-teto ficam esparramados na calçada. Restos de marmita e sujeira ao lado de cobertores imundos. São pessoas abandonadas à própria sorte. Aí você está andando e aparece um sujeito com uma roupa escura de tão encardida, o cabelo crespo emaranhado, endurecido pela imundície, vem para cima de você, falando uma algaravia incompreensível. Mais adiante, um senhor com um papelão, onde se lê escrito a giz "tenho fome", toca seu ombro e pede algo.

Você se desvia e continua seu trajeto. Passa pelas travestis que estão saindo de um hotel na Rego Freitas. Elas ainda usam as roupas da noite. Roupas coloridas e extravagantes de trabalho. Parecem cansadas. Uma delas diz que precisa tomar um café.

Finalmente, chego no hotelzinho. Pego um quarto. Aviso que estou esperando uma pessoa. E subo um lance de escadas. Entro. O quarto tem aspecto de limpo.Toalhas brancas estão dobradas sobre a cama, ao lado de camisinhas, um sachê de gel lubrificante e um sabonete miniatura. Meio rolo de papel higiênico foi colocado sobre uma mesa de cabeceira.

Penteio o cabelo. Acerto o batom e a maquiagem, quando ouço bater na porta.

É ele!

Abro e o rapaz que quer cd madura entra em cena. Ele está de boné, máscara anticoronavírus, mochila e pede desculpas pelo atraso. Ele se livra da mochila e da calça e me pergunta se eu trouxe a meia 7/8. Digo que sim. Sento na cama e coloco a meia bem devagar, subindo sem pressa pela perna, sentindo o nylon escorregar gostoso pela minha pele. 

Deito e ele vem para cima de mim. Me beija na boca. Sinto que ele está quase gozando. Ajudo a tirar a cueca e vejo o pau dele úmido. Pego uma toalha e seco a rola, temendo que ele goze imediatamente. É uma rola de tamanho médio, suculenta.

Ele me põe de quatro na cama. Afasta a calcinha, colocando-a de lado e enterra a língua no meu orifício. Começa a gemer, enquanto me faz felação anal. Rebolo na cara dele, aproveitando a língua que entra no meu cuzinho. 

Ele pede: "Camisinha, camisinha", com a urgência dos desesperados. 

Abro o envelope. Retiro o preservativo e coloco cuidadosamente na rola, que parece a ponto de explodir, como um vulcão. Penso em Krakatoa, Vesúvio, Etna, descarregando sua carga quente e volumosa pelos ares.

Fico novamente de quatro na cama e ele me puxa em sua direção. Ele está com os pés plantados no chão do quarto, agarrado na minha cintura. Consigo passar gel lubrificante, antes que ele arremeta, porque sei que vem pica grossa na minha direção.

Ele enterra em mim e começa a bombar. Deve ter dado umas 15 enterradas antes de gozar. Quando ele goza, geme alto. O corpo treme. Ele cai ao meu lado na cama. 

Retiro a camisinha, cheia de leite. Enrolo no papel higiênico e deixo no cinzeiro na mesinha de cabeceira. Pego a toalha e limpo a rola, que por incrível que pareça está ficando dura novamente. Muito dura. 

Ele pede desculpas por ter gozado, mas diz que vai para a segunda trepada em minutos. Me pede um pouco de paciência. Diz que eu sou simpática e me dá um beijo. 

Deito ao contrário na cama e percebo que ele não tirou o boné. Por que será? Apesar de jovem, estará perdendo cabelo? Também está de meias. Tiro a meia do pé direito e fico surpresa. É um pé delicado, macio, quase feminino. Enquanto chupo os dedos do pé dele e passo a língua pela sola, meu pé com a famosa meia 7/8 preta começa a fazer carinho no cacete, que está a ponto de explodir novamente. Tiro a meia dele do pé esquerdo e repito o carinho com a língua nos dedos e na sola.  

"Camisinha, camisinha", ele solicita, atropelado pela urgência dos sentidos.

Ponho a camisinha nele e fico de ladinho, para ele meter com vontade. Ele enfia em mim e perco a conta das arremetidas. Sei que ele vai gozar outra vez. Peço: "Goza no meu cuzinho. Me enche de porra". 

Ele dá um gemido alto e solta o corpo sobre mim. Depois, cai para o lado, gemendo baixinho.

Pede desculpas por ter gozado outra vez. Repito a cena de tirar a camisinha e limpar o pau. 

Levanto. Arrumo meu cabelo. Retoco o batom e a maquiagem, enquanto ele se restabelece. Estou sem saber a hora, mas acredito que não se passou nem meia hora, desde o momento que ele entrou no quarto.

Quando volto a me deitar, sinto a rola dele muito dura. Começo a chupá-lo, com a bunda virada na direção dele. Ele põe a minha calcinha de lado e faz um pouco mais de felação anal. 

Apesar de jovem, tem barriga saliente. Está a caminho de se transformar em um gordinho.  

Deito e ele põe os joelhos ao lado da minha cabeça me oferecendo a rola dura para eu chupar sem pressa. É um momento de submissão delicioso. Você não pode mexer a cabeça, presa entre os joelhos dele. A rola e o saco estão sobre a sua boca. Você só tem a opção de chupar e lamber, chupar e lamber. Quando me toco, percebo que estou pronta pra gozar. Mexo no meu pau e gozo com a rola dele inteira dentro da minha boca. 

Quer gozar de novo? - pergunto. Ele diz que sim, mas precisa trabalhar. Pega a mochila e as roupas dele, espalhadas pelo chão e vai tomar uma ducha. Fico deitada, desfalecida, satisfeita. 

Ele aparece pouco depois. Todo vestido. Me beija, agradece pela foda, pede desculpas mais uma vez, sabe Deus por quê, e vai embora. Meus olhos começam a fechar. O sono me domina. Vou dormir. Estou sonhando com hambúrguer, pizza, macarrão, quando toca o interfone. É o porteiro, avisando que o prazo da minha estada terminou. Se eu quero prolongar o período? Digo que não. Ajeito o vestido e a calcinha. Calço a sandália. Pego minha bolsa e saio do quarto. Quero chegar logo em casa para tomar uma ducha e almoçar. Estou morrendo de fome. Sei que, depois do almoço, vou deitar e dormir. Apesar das pernas bambas pelo efeito da foda, preciso chegar em casa.

Na rua, ainda é cedo. Pouco mais de 11h. Um casal jovem, de mãos dadas, com roupa de ginástica, caminha pela rua, sem pressa. Um sol de inverno fraco e o céu muito azul me deixam com a sensação de que não é tão ruim assim, apesar dos infelizes ainda largados pelas calçadas.  

  



 



sexta-feira, 12 de junho de 2020

Ativos alphas inativos



Tenho escrito com mais frequência sobre as redes sociais e as salas de bate-papo. É claro isso se deve em decorrência da pandemia. As pessoas foram obrigadas a ficar mais em casa, reclusas, e isso provocou alternativas de fuga. As redes sociais transformaram-se em janelas para o mundo. E as salas de bate-papo, que reúnem 60 mil, 70 mil pessoas todas as noites, viraram uma espécie de sala de estar, onde a gente se reúne com quem tem gostos afins.

No meu caso, com tudo fechado, fico batendo papo com homens. Muitos se apresentam com nicks do tipo "macho alpha", "ativo", "pau gg"...Outro dia, uma cdzinha reclamou na sala de bate-papo que um cara com o nick "macho alpha" queria dar o cu. A cdzinha não se conformava. 

Macho alpha, supostamente, até onde sei, não costuma ser passivo, se submeter a outro homem. Ele come o cu de outros homens, de mulheres, de bichas, de travas e cdzinhas. Talvez o amigo da sala não tenha a menor ideia do que significa "macho alpha". 

Minha experiência em encontrar parceiros reais nessas salas seria quase desastrosa não fossem alguns encontros agradáveis que tive. Conheci cdzinhas legais. Saímos juntas. Fomos jantar. Fui naquele famoso apartamentos de cds no largo do Arouche, com várias cds dividindo o imóvel, para se montarem e saírem pelas quebradas desta vida. Mais recentemente, fiz contato com um rapaz muito educado e legal e acabamos transando, conforme eu relatei em uma postagem há uma semana.

Infelizmente, as salas de bate-papo estão lotadas de punheteiros. Gente que adora fazer sexo virtual, recolhido no conforto de seu quarto. Não condeno. Principalmente, neste momento. Mas, por favor, não venha com papo de que quer "real", porque a gente percebe que este "real" não vai rolar. O cara pede foto. Pede cam. Pede o zap. Insiste e depois desaparece, fazendo você - que está realmente a fim de um encontro verdadeiro - perder seu tempo inutilmente.

Esses ativos alphas são, na prática, inativos. Lembram aqueles meninos medrosos que querem pegar uma madeira, em chamas na fogueirinha do acampamento. Eles chegam perto. Abaixam-se. Levam a mão até onde está a acha em chamas. Mas, diante do calor do fogo, saem correndo apavorados. E não fazem aquilo que tinham vontade.


   

quinta-feira, 11 de junho de 2020

Lindinhas e pintudas


Essa loira é de arrasar corações

Body e salto alto e pernas bem torneadas

Os fetichistas adoram essas botas de "puta"

Montagem e produção nota dez

Cdzinhas lésbicas

Lingerie preta dá aquele toque de sensualidade

Quem tirou a calcinha dela?

Conjunto azul calcinha, sandália aberta e o grelinho à mostra. Você subiria essa escada?

Amigos dizem que amam cdzinhas magrinhas

Maravilhosa

quarta-feira, 10 de junho de 2020

Cdzinhas preferem lingerie


Body branco, colar de pérolas, brinco e pulseira dão um toque chique 

A cinta liga preta estimula a imaginação

A fantasia de odalisca pede vermelho e prateado

O pessoal gosta de reparar no "montinho"

Belos seios e o "pacote" escondido

Narcisa e o selfie

Conjunto preto e lençóis brancos fazem belo contraste

Esse tom púrpura combina bem com o cabelo moreno

Toda rosa, toda feminina

Conjunto arrastão e uma loira de arrasar corações

Meia 7/8 e o body "enterrado" revelam bunda bem torneada

Meia calça e o sapato de salto sobre corpo nu

Conjunto negro sobre fundo veludo vermelho


terça-feira, 2 de junho de 2020

Saciando o desejo




A minha quarentena se encerrou hoje. Desde março que não trepava. Foram três meses na mais completa secura.  Com bares fechados, saunas fechadas, o cinemão lacrado, os pontos de pegação impegáveis...A gente precisa recorrer à criatividade. Foram poucas as ocasiões que deu certo, mas hoje, felizmente, correu tudo como eu imaginava. 

É uma loteria. Você entra na sala de bate papo e começa a conversar com alguém. Quase sempre dá em nada. O cara acaba não topando. Faz exigências irritantes ("manda mais foto", "abre a cam", "entra no skype") e acabo desistindo da conversa. 

Só que outro dia acertei na mosca. Comecei a conversar com esse rapaz, muito educado, discreto e o papo evoluiu para troca de e-mails. Prefiro trocar e-mail, porque, quando passava meu WhatsApp na sala , recebia no dia seguinte umas mil imagens de pintos. Pintos gordos, compridos, tortos, enormes, pequenos... 

No dia seguinte, ele respondeu ao e-mail e a gente definiu que nos encontraríamos no centro. Por uma questão de segurança, só recebo em meu apartamento quem eu conheço há muitos anos. Para uma primeira vez, prefiro me encontrar com a pessoa em um café, num bar, em locais públicos. Como tudo está fechado, a gente optou por ir a um hotel.

A gente trocou fotos. Descobri que ele era negro. Ele me mandou uma do pinto (por solicitação minha). Disse que tinha medo de ir em um hotel, com uma desconhecida. Me contou de um amigo que foi vítima de chantagem, porque estava em um hotel com uma trava. Enfim, essas coisas chatas que acontecem. 

Conheço um hotel aqui no centro de São Paulo que fica em uma rua muito tranquila. Como ele é casado, tem filhos, não pode se arriscar a ser visto. Acertamos que o encontro seria hoje, às 10h, nesse hotelzinho simpático.

Saí de casa meia hora antes. Atravessei o Largo do Arouche. Entrei pela rua Rego Freitas e cheguei ao hotel, com tempo para pegar a chave do quarto (número 13). Subi e me preparei (retoquei a  a maquiagem, o batom), segurando a ansiedade.

Pedi para ele chegar às 10h e bater três vezes na porta. Fazia tempo que não passava por essa emoção. O quarto era até amplo. Sentei em uma mesinha lateral. Cruzei a perna e fiquei de olho no celular. Faltavam três minutos para as 10h. 

Comecei a ficar nervosa. E se ele não aparecesse? E se toda aquela ansiedade virasse apenas frustração? Os três minutos demoraram meia hora para passar. Coração batia forte. Pés e mãos estavam gelados. Me olhei no espelho umas cem vezes. Fui repassar o batom e estraguei o contorno da boca. Tive de corrigir rapidamente, com a mão trêmula.

 Estava com o meu vestido preto preferido, minha calcinha da sorte e rasteirinha nova. E se ele não gostasse de mim? Virasse as costas e fosse embora? 

Às 10h em ponto, ouvi três batidas na porta. Era ele. Meu coração disparou. Girei a chave. Abri e ele entrou. Veio sorrindo. Me beijou e foi tirando a roupa. Cabeça raspada, físico atlético, poucos pelos no corpo. 

Pedi para ele deitar na cama e me aproximei lentamente do meu objeto de desejo. Alguém sedento, quando recebe um copo de água, vai engolir tudo de uma vez, esbaforido vai deixar o líquido escorrer pelos cantos da boca. Comigo foi o contrário. Toquei a rola dele com delicadeza, com carinho. Dei umas lambidas suaves. Encostei meu rosto nela, para sentir o contato. Era um belo pinto ali diante dos meus olhos. Comecei a chupar e ele ficou do jeito que eu gosto. A gente se beijou, se lambeu. Minha calcinha foi tirada e jogada em algum ponto longínquo do quarto. Ele me virou e lhe ofereci minha bundinha. 

Ele pôs a camisinha e perdeu um pouco da ereção. Estava nervoso. Também muito ansioso com o nosso encontro. Aproveitei para passar gel lubrificante e fiquei deitada com o cuzinho pra cima, esperando a penetração. 

Ele veio por cima e começou a meter. Depois de três meses, finalmente, eu era usada por um macho. Ele dizia: "Estava querendo rola, putinha? Estava?". Eu dizia: "Muito. Queria muito uma rola dura em mim." 

Trocamos de posição. Ele experimentou de ladinho. Me comeu também de frango. Lambia meus seios. Me beijava a boca. E enfiava com vontade, a rola cada vez mais dura. Muita virilidade nas arremetidas. Meu grelinho mole, de cdzinha, balançava de um lado para o outro, enquanto era enrabada.

Deitada de costas, ele se posicionou de joelhos na cama e ergueu minhas pernas. Pegou meus pés e os juntou, de uma forma que as solas unidas talvez ficassem parecendo uma bucetinha. Enquanto metia em mim, passava meus pés pelo rosto dele. A língua soberana. 

Ele me avisou que ia gozar. Pedi para ele sair de dentro de mim. Ele tirou o pau e arrancou a camisinha.

"Goza na minha cara"?, pedi.

Ele posicionou um joelho ao lado da minha orelha esquerda e o pé no outro lado. Começou a bater uma punheta na minha boca. Acredito que em menos de um minuto ele deu início aos gemidos mais fortes e gozou sobre o meu rosto. Me cobriu de leitinho em profusão. 

Ele descansou um pouco, deitado na cama, enquanto eu chupava o pau mole, que havia acabado de descarregar sua carga. 

Ele precisava trabalhar. Foi tomar banho e a gente conversou ainda um pouco, enquanto ele se trocava. Disse que tinha sido muito bom e pediu desculpas por estar nervoso. 

Ele pôs a mochila nas costas e se preparou para ir embora. "Estou esquecendo alguma coisa?", perguntou.

"Se você esquecer, eu te entrego depois", falei.

Ele me beijou mais uma vez na boca e foi embora. 

Peguei a toalha e fui tomar uma ducha, quando reparei que ele havia esquecido a carteira, com todos os documentos, cartões bancários e dinheiro.

Coloquei o vestido e saí descalça, correndo para chamá-lo. Um cara estranho, no corredor, mexendo no celular, me olhou espantado.

Voltei para o quarto. Tomei uma ducha rápida. Quando estava me secando, ouvi bater na porta. Prendi a toalha no corpo e fui abrir.  Entreguei a carteira para ele e disse que Freud explicava esse tipo de esquecimento.

Ele sorriu e desapareceu pela escada do hotelzinho simpático.   
        


sexta-feira, 29 de maio de 2020

Hora de perder a vergonha



Durante muito tempo, tive vergonha. Depois de chupar um cara, depois de dar para ele, ficava ruborizada, vermelha de vergonha. Queria ir embora, sair rápido de onde me encontrava. Tinha vergonha de gostar de pinto. Tinha vergonha de me vestir de mulher. Tinha vergonha de ser eu mesma.

Foram necessários muitos anos para eu me conscientizar que tinha direito àquilo. Eu não era homem. Eu gostava de homem. Ponto final. Aos 16 anos, usei um biquíni e entendi ali que seria diferente dos outros meninos. Na realidade, não pensava mais como menino. 

Hoje, diante de um pau gostoso, me rendo ao prazer. Gosto de engoli-lo bem devagar. Senti-lo crescer gostoso na boca. Passo o rosto no cacete, para usufruir do contato. Dou golpes sucessivos com a língua e depois engulo tudo.

Detesto quando o cara força minha cabeça em direção ao pinto. Não acho legal engasgar. Sentir aquela força na garganta que vai me dar náuseas. Uma vez, o cara era muito insistente. Ficava forçando o tempo todo. Acabei deixando ele sozinho. 

Quando penetrada, o meu grelinho deve estar mole, para ficar balançando de um lado para o outro, enquanto o cara faz suas arremetidas. 

Mantenho sempre a calma, principalmente, quando percebo que o macho está impaciente ou muito ansioso. Acontece muito dele perder a ereção. É normal. Imagine as pressões que um homem está submetido diariamente? É conta pra pagar, são as relações difíceis no trabalho e também em casa, com a família. Por isso, deixo o macho à vontade, tranquilo, sem pressa. Vou chupá-lo bem gostoso. Vou apreciar a rola que está à minha disposição. Vou beijá-la. Fazer carinho nela, porque sei que, quando começa na boca, termina no cuzinho. E é lá que quero ela, bem dura, dentro de mim. 

Todo encontro com um homem é um acontecimento. Rola sempre muita adrenalina. Muda a respiração, as mãos e as pernas tremem, a boca saliva de vontade. O que conta é satisfazer o homem. Dar prazer para ele. Fazê-lo sentir-se especial, porque a cdzinha sente-se também recompensada ao vê-lo com o pênis ereto. Saber que aquele cacete está duro, em homenagem a ela.

Não sei exatamente quando perdi a vergonha de ser cdzinha. Aconteceu em algum momento. Mas foi um ato libertador. Um peso de milhares de toneladas morais que saiu das minhas costas para sempre.

  

É tudo verdade